APENAS UM GAROTO EM NOVA YORK
(THE ONLY LIVING BOY IN NEW YORK)
É um filme americano de 2017, dirigido por Marc Webb (500 dias com ela, O Espetacular Homem Aranha), e escrito por Allan Loeb (Coisas que perdemos pelo caminho e Wall Street: O dinheiro nunca dorme). Na trama, o jovem Thomas Webb interpretado por Callum Turner, recém formado, está ainda perdido sobre que caminho seguir profissionalmente, enquanto seu pais interpretados por Pierce Brosnan (como Ethan Webb) e Cynthia Nixon (como Judith Webb) são ricos intelectuais socialistas vivendo numa área nobre de Nova York. Na sua vida pessoal, a situação não é muito melhor, que encontra-se apaixonado pela sua melhor amiga, papel da bela Kiersey Clemons, sem que ela retribua o sentimento.
A vida de Thomas muda de verdade com a entrada de duas pessoas, causando a reviravolta nesta trama. A primeira é o vizinho vivido pelo veterano vencedor do Oscar Jeff Bridges, um misterioso escritor, que faz as vias de mentor, se tornando a voz da consciência do rapaz. A segunda é a femme fatale Johanna, papel da ainda estonteante atriz britânica Kate Beckinsale (no auge dos seus 44 anos) - para mim, uma das mulheres mais bonitas a pisar em Hollywood. Johanna é a amante do pai de Thomas, e criará com o rapaz um triângulo amoroso doentio, que talvez só Freud explicasse.
A meu ver amigos amantes da sétima arte, o maior êxito deste filme são as atuações deste elenco especial - um dos melhores do ano. E em primeiro lugar a "revelação" de Callum Turner, ator desconhecido do grande público, que apesar de já ter feito outros trabalhos, segura bem a liderança deste longa, recheado com um elenco tão renomado, e que também apresenta boa química com Bridges e Beckinsale. Estas são as relações primordiais aqui, e que funcionam devido ao talento do jovem carismático. Clemons, outra para a qual carisma não é problema, igualmente desempenha boa dinâmica com Callum. A menina de 23 anos, que recentemente esteve no filme Além da Morte, foi cortada do Liga da Justiça (no papel de Iris West), ela vai longe, escrevam.
Quando enfatiza relacionamentos, Apenas um garoto em Nova York, é eficiente, e sobressai ao criar trocas possíveis de se acreditar entre dois personagens de cada vez. Acreditamos em todas as relações que envolvem o protagonista Turner e ficamos até mesmo esperando que algumas delas fossem melhor desenvolvidas, ou que o filme focasse nelas para formular a sua narrativa. Aí entra novamente o fator abraçar o mundo, e o filme descarrilha para revelações rocambolescas de folhetins, somadas a um desfecho igualmente novelesco, onde tudo sempre acaba bem. Apesar dos pecados de sua resolução, o saldo aqui é positivo. Mesmo que achemos que em algum lugar perdido no meio de tudo se encontre um filme mais bem acabado, com verdadeira possibilidade de ser grande.
Finalizando, embora com alguns defeitos, essa película oferece diversão sem complicação, boa trilha musical, boas interpretações, e recomendo para quem quer assistir um filme leve, para relaxar por alguns bons minutos. Agora pode ser visto, pelo que eu sei no canal fechado Prime Video e no YouTube ( ambos aluguel). Até a próxima !!!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário