O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON
É um filme americano, lançado em 2008, baseado em um conto homônimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald. Estrelado pelo ator americano Brad Pitt e pela atriz australiana Cate Blanchett, a película mostra a história da vida de um homem que, com o passar dos anos, vai se rejuvenescendo, ao contrário de sua amada, que envelhece normalmente. Filme dirigido por David Fincher, e escrito por Eric Roth, foi lançado em 25 de dezembro de 2008 nos Estados Unidos pela Paramount Pictures e internacionalmente pela Warner Bros. Aclamado pela crítica especializada, o filme recebeu 13 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor (David Fincher) e Melhor Ator (Brad Pitt). Dessas 13 indicações venceu apenas 3 Oscars: Melhores Efeitos Visuais para Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron. Melhor Direção de Arte para Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo. Melhor Maquiagem para Greg Cannom.
É um filme americano, lançado em 2008, baseado em um conto homônimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald. Estrelado pelo ator americano Brad Pitt e pela atriz australiana Cate Blanchett, a película mostra a história da vida de um homem que, com o passar dos anos, vai se rejuvenescendo, ao contrário de sua amada, que envelhece normalmente. Filme dirigido por David Fincher, e escrito por Eric Roth, foi lançado em 25 de dezembro de 2008 nos Estados Unidos pela Paramount Pictures e internacionalmente pela Warner Bros. Aclamado pela crítica especializada, o filme recebeu 13 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor (David Fincher) e Melhor Ator (Brad Pitt). Dessas 13 indicações venceu apenas 3 Oscars: Melhores Efeitos Visuais para Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron. Melhor Direção de Arte para Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo. Melhor Maquiagem para Greg Cannom.
Começo meu comentário dizendo tratar-se de uma fábula, passada em Nova Orleans no ano de 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança, ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver. A meu ver é uma obra perfeita, que nos envolve de tal maneira, que é quase impossível não se entregar imediatamente. Desde as primeiras cenas, quando somos colocados diante do emocionante conto do relojoeiro que, após perder o filho na guerra, resolve construir um relógio que marque no sentido contrário, ficamos envolvidos num sentimento crescente de paixão, dor, arrependimentos, felicidade, sabedoria, descobertas e, principalmente Vida. Assim mesmo, com letra maiúscula e imponente. Não se está falando de uma trajetória ao acaso. O que está em cena é a construção de um destino, igual a todos os outros, porém, único e singular como só o nosso pode ser, mesmo que este esteja de trás para frente.
Baseado em um conto de F. Scott Fitzgerald, autor de textos que deram origens a filmes como O Grande Gatsby e O Último Magnata, porém Benjamin Button para mim não só é superior a estes como se coloca num nível acima da grande maioria dos filmes feitos atualmente. É algo atemporal e contemporâneo que dialoga com os grandes clássicos da sétima arte ao mesmo tempo em que se mostra completamente em sintonia com o que há de mais moderno hoje em dia. É uma produção que só poderia ser feita com a técnica disponível neste momento, porém, em nenhum instante se deixa submergir pelo aparato tecnológico de efeitos e maquiagens. Figurino, trilha sonora, direção de arte e cenários, tudo está presente para colaborar num único sentido - contar a melhor história possível, da forma mais abrangente e precisa. E este feito é alcançado sem a menor ressalva.
Deixo também, dois pontos que merecem todos os aplausos possíveis, a começar pelos protagonistas Brad Pitt e Cate Blanchett. Eles que já haviam contracenados juntos em "Babel", confirmam de vez, possuírem uma química singular nas telas. A meu ver este é um dos mais envolventes desempenhos de Pitt, que se mostra frágil e sábio ao mesmo tempo em que apaixonado e inseguro. Está tudo no olhar dele, algo que por mais transformadoras que sejam as máscaras - virtuais ou não - utilizadas, nunca poderá ser ignorado. Já Blanchett está completamente diferente daquela vista em Indiana Jones e o Reino da Caverna de Cristal, porém, igualmente entregue e extremamente competente. Principalmente na segunda metade da trama, quando se revela sem amarras, deixando à mostra todo o turbilhão de emoções que somente alguém que vivenciou uma história tão única poderia sentir.
Finalizando, não posso deixar de mencionar também o excepcional elenco de apoio, citando os principais a meu ver, Tilda Swinton como a esposa de um espião inglês, no papel de Elizabeth Abbott, o ator Jared Harris como o Capitão Mike, a atriz Taraji P. Henson como a Queenie, a funcionária de um lar de idosos, e finalmente o ator Jason Flemyng como o pai Thomas Button. Quem não viu, não perca, tem na Net Flix, e já assisti duas vezes. Pegue uma pipoca e um suco e bom entretenimento galera!!!!
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