CORAÇÃO VALENTE
( BRAVEHEART)
É um filme americano, lançado no Brasil em 14 de julho de 1995, estrelado e dirigido pelo astro americano Mel Gibson. Essa película recebeu 10 indicações ao Oscar, e ganhou em cinco categorias: Melhor Filme, Melhor Direção (para Mel Gibson), Melhor Edição de Som, Melhor Fotografia e Melhor Maquiagem.
O filme situa-se em final do século XIII, tempo em que os rebeldes escoceses lutavam contra o domínio do rei inglês Eduardo I (vivido por Patrick McGoohan). Depois de, ainda criança, ter assistido à morte de seu pai pelo exército inglês, Wallace é acolhido por seu tio, que lhe dá uma educação esmerada e erudita. Após percorrer o mundo, volta à sua Escócia natal e apaixona-se por uma jovem camponesa. Para escapar à deliberação real de que um senhor feudal inglês tinha direito a dormir com uma noiva no dia do seu casamento (direito de prima nocte), contraem matrimônio secretamente. Contudo, a sua mulher é morta por um nobre inglês e, no decorrer da vingança, Wallace assume o comando de um pequeno exército de camponeses com o intuito de lutar pela soberania da Escócia.
Coração Valente é um filme que já tem quase 25 anos, porém não perde a sua essência de falar sobre a liberdade e de como ela precisa ser defendida. Em um tempo em que a espada era a única maneira de buscá-la, uma população oprimida dentro de sua própria terra avistava no uso da violência uma via única sem volta. Enquanto a nobreza governava com a pena, a lâmina dava uma resposta. Por isso, não foi difícil Wallace logo amedrontar os nobres no país ao lado, e encorajar soldados que não acreditavam no poder que detinham. Apesar do filme não possuir muitos elementos históricos sólidos, é uma história inspiradora, e com o recurso visual aliado a trama, tornou-se uma obra prima. Gibson transforma cenas simples, como a da jovem Murron (Mhairi Calvey) entregando uma flor ao pequeno Wallace, em verdadeiras pinturas. O silêncio, como mecanismo sensível de trazer ao espectador a emoção da cena através da simples expressão facial e objetos em destaque é muito bem utilizado em seu cinema e repetido em toda a sua filmografia. Além disso, as cenas de batalhas, como a de Stirling Bridge (que infelizmente não tem exatamente uma ponte) são filmadas em detalhe, sem cortes exagerados e focados na violência crua de uma batalha real. Pouca gente sabe, mas esse foi o segundo trabalho dele como diretor. Dois anos antes (1993) ele fez O Homem sem Face, uma produção independente de baixo custo.
Acho um filme épico, para mim ele merece todos o prêmios que conquistou nesta super produção por diversos fatores, seja pela direção do Gibson, que no seu segundo filme por trás das câmeras, conseguiu passar a atmosfera da Escócia do século XIII, seja nos ângulos da câmera, seja em como fazer com que os atores fossem os mais reais possíveis em suas atuações. Temos um elenco afinado, que realmente passa a garra, a luta e, porque não, a irreverência de um povo que acreditou na sua causa. O personagem realmente existiu e foi uma referência na luta pela independência da Escócia, tanto que a atmosfera do filme é baseada nisso, em como ele se tornou um herói, sejam os fatos aí retratados totalmente verdadeiros ou não.
O filme vale ser visto por se tratar de história, mas não apenas de uma história que está nos livros, mas sim a história do nascimento de um ídolo, de um personagem que não somente foi real, mas que transcendeu a sua morte. Acho que o nome e a imagem de William Wallace ainda ecoam pelos campos montanhosos da Escócia, e foi exatamente isso que Mel Gibson contou em seu filme.
Amigos cinéfilos, quem ainda não viu essa obra prima, pode assistir pelo Google Play, Telecine Play, YouTube, fora esses canais de TV paga, frequentemente a Globo, Record e o SBT passam tal película. Um filmaço, para mim, imperdível!!!!!!!!
Adoro esse filme! Freedom!!
ResponderExcluirFreeedommmm
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