quarta-feira, 22 de junho de 2016

QUESTÃO DE TEMPO



                                                             


QUESTÃO DE TEMPO
(ABOUT TIME)


                                   Filme britânico do ano de 2013, gênero romance com direção e roteiro de Richard Curtis, o mesmo diretor de Simplesmente Amor(2003), e roteirista de Quatro Casamentos e um Funeral, Um Lugar Chamado Nothing Hill e O Diário de Bridget Jones, surge com mais uma deliciosa comédia romântica. Sua história conta que ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com a notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético a princípio, Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu, pode provocar consequências inesperadas. Esse diretor provou mais uma vez que sabe escrever um bom e criativo romance. Como nos filmes anteriores, Curtis também insere o drama como elemento para a condução de uma narrativa cômica, o que dá ao longa uma autenticidade impressionante. O fato de não estarmos diante de um galã, também colabora para isso. Gleeson é um sujeito comum,é qualquer um de nós.Com isso, entramos de cabeça em sua tentativa de conquistar uma linda garota.Quando conhece Mary(Rachel McAdams), a naturalidade dos dois protagonistas faz com que o espectador torça por Tim e se apaixone por Mary. O elenco de apoio também ajuda, com boas presenças de Lindsay Duncan(como a mãe do Tim), Vanessa Kirby (como Joanna), e a belíssima atriz Margot Robbie (como a Charlotte).Assim como nos seus trabalhos anteriores, este também apresenta uma bela trilha sonora, e apesar dos seus 123 minutos de duração, eu não os senti. Tenho também que elogiar a brilhante interpretação de Bill Nighy como o pai do Tim. Achei um mérito da produção, abraçar a noção de viagem do tempo de forma criativa e natural, sem fazer disso algo extraordinário. É apenas a realidade dos homens daquela família e não algo que surge de uma experiência científica ou uma picada de aranha. a força da imaginação é o combustível para essa história.Finalizo amigos cinéfilos, dizendo que se Questão de Tempo não chega para alguns a atingir o nível das produções acima citadas, ao menos ela diverte e encanta o seu espectador, por isso eu recomendo.

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