terça-feira, 3 de novembro de 2015

BEASTS OF NO NATION






                                               
                                     

                     BEASTS OF NO NATION

                   Filme americano de drama e guerra produzido em 2015, com direção de Cary Joji Fukunaga, trata da história passada em  uma cidade africana, Agu(Abraham Attah) é uma criança que atingida pela guerra, é transformada em soldado. Após a morte de seu pai, por militantes, ele é obrigado a abandonar sua família, para lutar na guerra civil da África do Sul, instruído por um grande comandante (Idris Elba), que o ensinará os caminhos de um conflito. Começo meu comentário falando que ele não é apenas um filme tecnicamente impecável e com interpretações antológicas. é uma obra tão atual e relevante que ninguém fica imune após ter assistido. O diretor consegue dar vida ao horror  e ao preço pago pela humanidade, por causa da guerra, fazendo com que isso e o drama do protagonista sejam vividos pelo espectador, como se fossem seus. Este filme não é um filme comercial, nem digestivo, nem mesmo bonitinho, pois, por vezes é cruel, porém sempre realista, e sem alívios cômicos, por essa razões também deve ser visto. Amigos cinéfilos, achei uma película ousada e ambiciosa, o filme de 136 minutos foi filmado em locações em Gana, com a clara intenção de entregar uma épica acusação formal sobre esse mal que assola a África subsaariana, em particular. Filme apresentando um dos muitos horrores do mundo moderno, o de crianças-soldados coagidas a violentas funções de combate por senhores da guerra africanos, é dramatizado de maneira envolvente e convincente por Cary Joji fukunaga. é uma história de medo, degradação e disfunção abusiva- um pesadelo violento e desorientador com o eco arrepiante de "Apocalypse Now", de Coppola. O ator Idris Elba tem uma excelente atuação como um sinistro e carismático senhor da guerra. Este filme me lembrou da história da perda da inocência no filme Cidade de Deus, porém Agu, também formidavelmente interpretado por Attah, não é Zé Pequeno, e mesmo depois de ver e sofrer toda sorte de violência inerente à guerra, ele se mantém com espírito resiliente. Filme adaptado do romance de mesmo nome, escrito pelo autor nigeriano-americano Uzodinma Iweala em 2005. Ele estreou na competição na 72ª Edição do Festival de Veneza, onde ganhou o prêmio Marcello Mastroianni. Também foi selecionado para ser exibido na Sessão "Apresentações Especiais" da 40ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Amigos cinéfilos,é um filme forte, denso, tenso, para pessoas fortes, porém achei um filmaço, grandes atuações, porém, principalmente uma história bem atual no nosso cotidiano. Vale uma conferida.

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