segunda-feira, 30 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
ALEMÃO
ALEMÃO
Filme nacional de gênero policial e ação com produção do ano de 2013, dirigido por José Eduardo Belmonte, escrito por Gabriel Martins , foi lançado no circuito de cinema em março de 2014, tem como história passada em novembro de 2010, cinco policiais trabalham infiltrados no Complexo do Alemão, uma área que reúne diversas favelas e é considerada um dos locais mais perigosos do Rio de Janeiro. Desmascarados pelos traficantes, eles agora estão presos e aguardam que sejam executados ou resgatados pelas forças policiais, o que significaria na divulgação de uma missão clandestina realizada pela polícia militar. Começo o meu comentário dizendo que o cinema nacional vem crescendo em qualidade, exemplo disso é este filme, e sem dúvida nenhuma um dos grandes méritos dele está no elenco, porém o filme tem outros destaques, como roteiro, fotografia, direção e a trilha sonora. Da leva de produções "favela-movie", Alemão traz à tona um novo olhar sobre o tema. Mais do que um longa-metragem policial, ele fala de esperança, superação e por que não? - de amor. Esse filme é distante de ação vertiginosa, não tem loucas perseguições nas vielas das favelas, tiros ao extremo e também não tem música funk, pois ele está mais para o thriller, para a angústia do confinamento, ele prioriza a psicologia e de modo complementar, o desenvolvimento da personalidade de cada personagem. Contando com um elenco experiente e competente, em que se destaca também Antonio Fagundes como o Delegado Valadares. Como ponto negativo do filme, só achei infeliz ter chamado o ator a meu ver sem talento, Cauã Reymond para o papel do vilão Playboy, este personagem merecia ser um outro ator com competência igual à dos outros atores do filme. Finalizo meu comentário, excluindo, este ponto negativo descrito acima, mas mesmo assim, vale uma conferida na película. A história apresentada no filme acontece poucos dias antes da invasão do Complexo do Alemão pela polícia militar, ocorrida em 26 de novembro de 2010, e também foi o primeiro filme de ficção rodado dentro do Complexo do Alemão. Eu recomendo amigos cinéfilos.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
SORTE DO VITICULTOR
SORTE DO VITICULTOR
(THE VINTNER'S LUCK)
Filme de produção da Nova Zelândia e França, de drama romântico e fantasia lançado em 2009, com direção de Niki Caro , a mesma diretora do filme a "Encantadora de Baleias", conta a história do conto apaixonado de Sobran Jodeau (Jérémie Renier), um enólogo camponês ambicioso e os três amores de sua vida- sua bela esposa Celeste(Keisha Castle-Hughes), a baronesa intelectual orgulhosa, Aurora de Valday(Vera Farmiga) e Xas (Gaspard Ulliel), um anjo que parece até uma improvável amizade duradoura, mas que beira o erotismo com ele. Sob sua orientação, Sobran é forçado a compreender a natureza do amor e crença no processo de luta com o sensual, o sagrado e o profano- em busca da safra perfeita. Começo o meu comentário, dizendo que é difícil acreditar que a mesma diretora que fez a "Encantadora de Baleias" esse sim belíssimo, tenha executado esse incrível trabalho cheio de bobagens. Trata-se de um melodrama, cujo enredo gira em torno da aparição regular de um anjo, cuja narrativa é tão confusa que não temos ideia de que século nem o país que o filme se passa, especialmente tendo em vista o fato de que metade dos atores têm um sotaque francês e a outra metade britânico. O personagem principal vai para guerra, onde ele quase congela até a morte, mas não temos ideia de quem ele está lutando a favor ou contra. Graças a vários pedaços de diálogos jogados fora gradualmente, nós espectadores, conseguimos juntar e descobrir se tratar do início do século 19, na França. Lamentavelmente amigos perdi o meu tempo e paciência assistindo-o, pois acreditava nele, afinal tinha uma diretora competente, triste engano!!!!!! Esse eu não recomendo definitivamente.
(THE VINTNER'S LUCK)
Filme de produção da Nova Zelândia e França, de drama romântico e fantasia lançado em 2009, com direção de Niki Caro , a mesma diretora do filme a "Encantadora de Baleias", conta a história do conto apaixonado de Sobran Jodeau (Jérémie Renier), um enólogo camponês ambicioso e os três amores de sua vida- sua bela esposa Celeste(Keisha Castle-Hughes), a baronesa intelectual orgulhosa, Aurora de Valday(Vera Farmiga) e Xas (Gaspard Ulliel), um anjo que parece até uma improvável amizade duradoura, mas que beira o erotismo com ele. Sob sua orientação, Sobran é forçado a compreender a natureza do amor e crença no processo de luta com o sensual, o sagrado e o profano- em busca da safra perfeita. Começo o meu comentário, dizendo que é difícil acreditar que a mesma diretora que fez a "Encantadora de Baleias" esse sim belíssimo, tenha executado esse incrível trabalho cheio de bobagens. Trata-se de um melodrama, cujo enredo gira em torno da aparição regular de um anjo, cuja narrativa é tão confusa que não temos ideia de que século nem o país que o filme se passa, especialmente tendo em vista o fato de que metade dos atores têm um sotaque francês e a outra metade britânico. O personagem principal vai para guerra, onde ele quase congela até a morte, mas não temos ideia de quem ele está lutando a favor ou contra. Graças a vários pedaços de diálogos jogados fora gradualmente, nós espectadores, conseguimos juntar e descobrir se tratar do início do século 19, na França. Lamentavelmente amigos perdi o meu tempo e paciência assistindo-o, pois acreditava nele, afinal tinha uma diretora competente, triste engano!!!!!! Esse eu não recomendo definitivamente.
BEASTS OF NO NATION
BEASTS OF NO NATION
Filme americano de drama e guerra produzido em 2015, com direção de Cary Joji Fukunaga, trata da história passada em uma cidade africana, Agu(Abraham Attah) é uma criança que atingida pela guerra, é transformada em soldado. Após a morte de seu pai, por militantes, ele é obrigado a abandonar sua família, para lutar na guerra civil da África do Sul, instruído por um grande comandante (Idris Elba), que o ensinará os caminhos de um conflito. Começo meu comentário falando que ele não é apenas um filme tecnicamente impecável e com interpretações antológicas. é uma obra tão atual e relevante que ninguém fica imune após ter assistido. O diretor consegue dar vida ao horror e ao preço pago pela humanidade, por causa da guerra, fazendo com que isso e o drama do protagonista sejam vividos pelo espectador, como se fossem seus. Este filme não é um filme comercial, nem digestivo, nem mesmo bonitinho, pois, por vezes é cruel, porém sempre realista, e sem alívios cômicos, por essa razões também deve ser visto. Amigos cinéfilos, achei uma película ousada e ambiciosa, o filme de 136 minutos foi filmado em locações em Gana, com a clara intenção de entregar uma épica acusação formal sobre esse mal que assola a África subsaariana, em particular. Filme apresentando um dos muitos horrores do mundo moderno, o de crianças-soldados coagidas a violentas funções de combate por senhores da guerra africanos, é dramatizado de maneira envolvente e convincente por Cary Joji fukunaga. é uma história de medo, degradação e disfunção abusiva- um pesadelo violento e desorientador com o eco arrepiante de "Apocalypse Now", de Coppola. O ator Idris Elba tem uma excelente atuação como um sinistro e carismático senhor da guerra. Este filme me lembrou da história da perda da inocência no filme Cidade de Deus, porém Agu, também formidavelmente interpretado por Attah, não é Zé Pequeno, e mesmo depois de ver e sofrer toda sorte de violência inerente à guerra, ele se mantém com espírito resiliente. Filme adaptado do romance de mesmo nome, escrito pelo autor nigeriano-americano Uzodinma Iweala em 2005. Ele estreou na competição na 72ª Edição do Festival de Veneza, onde ganhou o prêmio Marcello Mastroianni. Também foi selecionado para ser exibido na Sessão "Apresentações Especiais" da 40ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Amigos cinéfilos,é um filme forte, denso, tenso, para pessoas fortes, porém achei um filmaço, grandes atuações, porém, principalmente uma história bem atual no nosso cotidiano. Vale uma conferida.
Filme americano de drama e guerra produzido em 2015, com direção de Cary Joji Fukunaga, trata da história passada em uma cidade africana, Agu(Abraham Attah) é uma criança que atingida pela guerra, é transformada em soldado. Após a morte de seu pai, por militantes, ele é obrigado a abandonar sua família, para lutar na guerra civil da África do Sul, instruído por um grande comandante (Idris Elba), que o ensinará os caminhos de um conflito. Começo meu comentário falando que ele não é apenas um filme tecnicamente impecável e com interpretações antológicas. é uma obra tão atual e relevante que ninguém fica imune após ter assistido. O diretor consegue dar vida ao horror e ao preço pago pela humanidade, por causa da guerra, fazendo com que isso e o drama do protagonista sejam vividos pelo espectador, como se fossem seus. Este filme não é um filme comercial, nem digestivo, nem mesmo bonitinho, pois, por vezes é cruel, porém sempre realista, e sem alívios cômicos, por essa razões também deve ser visto. Amigos cinéfilos, achei uma película ousada e ambiciosa, o filme de 136 minutos foi filmado em locações em Gana, com a clara intenção de entregar uma épica acusação formal sobre esse mal que assola a África subsaariana, em particular. Filme apresentando um dos muitos horrores do mundo moderno, o de crianças-soldados coagidas a violentas funções de combate por senhores da guerra africanos, é dramatizado de maneira envolvente e convincente por Cary Joji fukunaga. é uma história de medo, degradação e disfunção abusiva- um pesadelo violento e desorientador com o eco arrepiante de "Apocalypse Now", de Coppola. O ator Idris Elba tem uma excelente atuação como um sinistro e carismático senhor da guerra. Este filme me lembrou da história da perda da inocência no filme Cidade de Deus, porém Agu, também formidavelmente interpretado por Attah, não é Zé Pequeno, e mesmo depois de ver e sofrer toda sorte de violência inerente à guerra, ele se mantém com espírito resiliente. Filme adaptado do romance de mesmo nome, escrito pelo autor nigeriano-americano Uzodinma Iweala em 2005. Ele estreou na competição na 72ª Edição do Festival de Veneza, onde ganhou o prêmio Marcello Mastroianni. Também foi selecionado para ser exibido na Sessão "Apresentações Especiais" da 40ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Amigos cinéfilos,é um filme forte, denso, tenso, para pessoas fortes, porém achei um filmaço, grandes atuações, porém, principalmente uma história bem atual no nosso cotidiano. Vale uma conferida.
ALIANÇA DO CRIME
ALIANÇA DO CRIME
(BLACK MASS)
Filme americano lançado em 2015 de gênero policial e suspense, com direção de Scott Cooper, trata da história de Whitey Bulger (Johnny Depp), irmão de um Senador dos Estados Unidos, Billy Bulger (Benedict Cumberbatch), e que foi um dos criminosos mais famosos da história do sul de Boston. Ele começou a trabalhar como informante do FBI para derrubar uma família de mafiosos, mas foi traído pela agência, tornando-se um dos homens mais procurados do país. Baseado em uma história real. Os Estados Unidos têm uma relação de amor e ódio com os seus grandes gângsteres. Aí está a história de Al Capone que não nos deixa mentir, e por causa dessa fascinação dos norte-americanos, vire e mexe sempre aparece uma história sobre um gângster. O longa Aliança do Crime é sobre um destes, despontando no sul da cidade de Boston, em meados da década de 1970. Esta parte da cidade estava sob o domínio do irlandês-americano James "Whitey" Bulger (Johnny Depp), enquanto a zona norte da cidade estava dominada pelos ítalo-americanos sob a chefia de Gennaro Angiulo. Uma brilhante adaptação de Mark Mallouk (primeiro trabalho como roteirista) e Jez Butterworth do livro "Whitey: The Life of America's Most Notorius Mob Boss" dos escritores Dick Lehr e Gerard O"Neill mostra uma promíscua relação entre um agente da lei que deveria zelar pelo combate ao crime e um criminoso menor que por causa desta ligação amplia o seu poder fazendo, para isto, qualquer coisa que fosse necessária. Apesar da pouca experiência como diretor, Scott consegue levar o filme de uma forma suave e precisa.Consegue construir esta história perfeitamente de uma maneira que os espectadores vão saboreando-a lentamente e entrando no mundo do personagem de Depp aos poucos. Legal ver Johnny Depp em um papel diferente do que está acostumado a fazer, e a meu ver está muito bem no papel de um inescrupuloso criminoso que não sabe o que é remorso. O ator australiano Joel Edgerton faz no tom certo, o papel de agente duplo do FBI. Ele convence como um descendente de irlandês que quando criança foi protegido pelo personagem de Johnny Depp, e agora, anos depois, demonstra fascínio e lealdade, mesmo estando do lado oposto da lei. Merecem ser lembrados, também, os atores Corey Stoll (papel de Fred Wyshak), Kevin Bacon (papel de Charles McGuire), Peter Sarsgaard (papel de Brian Halloran) e Dakota Johnson(papel de Lindsey Cyr). Finalizo dizendo que as interpretações de Johnny Depp e principalmente de Joel Edgerton valem a ida ao cinema, e só vem corroborar porque Depp ainda é considerado um dos melhores atores em atividade, e quem é fascinado por histórias de gângsteres deve assistir também, ainda mais que o filme é baseado em fatos reais.
(BLACK MASS)
Filme americano lançado em 2015 de gênero policial e suspense, com direção de Scott Cooper, trata da história de Whitey Bulger (Johnny Depp), irmão de um Senador dos Estados Unidos, Billy Bulger (Benedict Cumberbatch), e que foi um dos criminosos mais famosos da história do sul de Boston. Ele começou a trabalhar como informante do FBI para derrubar uma família de mafiosos, mas foi traído pela agência, tornando-se um dos homens mais procurados do país. Baseado em uma história real. Os Estados Unidos têm uma relação de amor e ódio com os seus grandes gângsteres. Aí está a história de Al Capone que não nos deixa mentir, e por causa dessa fascinação dos norte-americanos, vire e mexe sempre aparece uma história sobre um gângster. O longa Aliança do Crime é sobre um destes, despontando no sul da cidade de Boston, em meados da década de 1970. Esta parte da cidade estava sob o domínio do irlandês-americano James "Whitey" Bulger (Johnny Depp), enquanto a zona norte da cidade estava dominada pelos ítalo-americanos sob a chefia de Gennaro Angiulo. Uma brilhante adaptação de Mark Mallouk (primeiro trabalho como roteirista) e Jez Butterworth do livro "Whitey: The Life of America's Most Notorius Mob Boss" dos escritores Dick Lehr e Gerard O"Neill mostra uma promíscua relação entre um agente da lei que deveria zelar pelo combate ao crime e um criminoso menor que por causa desta ligação amplia o seu poder fazendo, para isto, qualquer coisa que fosse necessária. Apesar da pouca experiência como diretor, Scott consegue levar o filme de uma forma suave e precisa.Consegue construir esta história perfeitamente de uma maneira que os espectadores vão saboreando-a lentamente e entrando no mundo do personagem de Depp aos poucos. Legal ver Johnny Depp em um papel diferente do que está acostumado a fazer, e a meu ver está muito bem no papel de um inescrupuloso criminoso que não sabe o que é remorso. O ator australiano Joel Edgerton faz no tom certo, o papel de agente duplo do FBI. Ele convence como um descendente de irlandês que quando criança foi protegido pelo personagem de Johnny Depp, e agora, anos depois, demonstra fascínio e lealdade, mesmo estando do lado oposto da lei. Merecem ser lembrados, também, os atores Corey Stoll (papel de Fred Wyshak), Kevin Bacon (papel de Charles McGuire), Peter Sarsgaard (papel de Brian Halloran) e Dakota Johnson(papel de Lindsey Cyr). Finalizo dizendo que as interpretações de Johnny Depp e principalmente de Joel Edgerton valem a ida ao cinema, e só vem corroborar porque Depp ainda é considerado um dos melhores atores em atividade, e quem é fascinado por histórias de gângsteres deve assistir também, ainda mais que o filme é baseado em fatos reais.
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