segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SUBURRA


                                                  SUBURRA

                    Filme italiano de produção de 2015, de gênero suspense e crime, com direção de Stefano Sollima que tem sua história de conhecido como Samurai (Claudio Amendola), um gângster deseja transformar a orla de uma pequena cidade perto de Roma em uma nova Atlantic City, repleta de Cassinos. Um político corrupto Filippo Malgradi (Pierfrancesco Favino) apaixonado por prostitutas e cocaína, está protegendo o criminoso com a ajuda de um poderoso Cardeal. Os chefes da máfia local concordam com o projeto e trabalham para esse objetivo em comum, porém, uma guerra entre as gangues parece acabar com os futuros sonhos de Samurai. Esse longa metragem, precede, ou seja, inicia a Saga de uma série original italiana homônima da Netflix. O Netflix, juntamente com o canal italiano RAI, irá produzir 10 episódios de "Suburra", sua primeira produção feita na Itália. A série dará continuidade à história do filme de mesmo nome, lançado ontem 16/10/15 no catálogo do Netflix Brasil. Esse filme é baseado no romance Suburra de GianCarlo De Cataldo e Carlo Bonini. A história envolve uma miscelânea de temas, como a criminalidade, a máfia, o Vaticano, lavagem de dinheiro, prostituição e tráfico de drogas, numa disputa entre grupos por uma área que pretendem transformar em um "paraíso de jogos". Suburra é um vale localizado em Roma, na Itália, e é atravessado pelas modernas Via Cavour e Via do Estatuto. Na antiguidade, a Suburra era um bairro de classe baixa, frequentado por prostitutas e vendedores ambulantes. Dizem que Júlio César viveu em Suburra, em um "domus", residência das famílias abastadas. Amigos cinéfilos, eu gostei desta película, tem muita ação, drama, violência, a história é bem contada, interpretada e atores convincentes em seus papéis. Destaque para as atrizes Greta Scarano no papel de Viola e Giulia Gorietti no papel de Sabrina, além dos intérpretes Pierfrancesco Favino, Claudio Amendola e Alessandro Borghi no papel de Número 8. Quem aprecia esse tipo de filme, acho que é uma boa pedida, vale a pena conferir!!!!!

 

 

                                                       

KATYN


                                                      KATYN

                    Filme polonês de drama e guerra do ano de 2007, dirigido pelo excelente diretor polonês Andrzej Wajda, tem sua história passada em setembro de 1939, após a invasão da Polônia pelos nazistas, tropas soviéticas ocupam o leste do país. milhares de oficiais poloneses são mantidos prisioneiros e enviados a campos de concentração. Anna (Maja Ostaszewska) aguarda na companhia da filha, o retorno do marido, Andrej (Artur Zmijewski). Quando várias covas coletivas são encontradas, os soviéticos informam que os poloneses foram assassinados pelos nazistas na floresta de Katyn. Anna, no entanto, encontra o diário do marido e descobre que a verdade é outra. Esse diretor aos 81 anos de idade, 50 anos depois do belo e chocante Kanal, realiza outra grande obra de arte, outro belo e chocante filme. Ele imprime extraordinário vigor narrativo a Katyn, para mostrar como ocorreu a execução, numa floresta russa, de oficiais militares e de cidadãos poloneses, num total aproximado de 22 mil pessoas, ordenada por autoridades soviéticas, após a invasão da Polônia em 1939. com base no livro Post Mortem-The Story of Katyn, de Andrzej Mularczyk, Wajda pinta na verdade, um grande painel sobre as atrocidades sofridas por seu povo, sob o domínio, a partir de setembro daquele ano, primeiro, dos nazistas e, em seguida, dos comunistas, que o sufocaram até 1989, quando, afinal, a Polônia recuperou sua soberania. Wajda, em Katyn, confiou os papéis femininos, que sustentam a narrativa, a atrizes de muita têmpera dramática. A primeira delas, é Maja Komorouska, mãe de Andrzej, que tem atuação discreta, mas exemplar. Maja Ostaszewska representa o papel de Anna, mostrando que muitas vezes, um ato psicológico exige ações físicas precisas para se expressar. É nisso que ela baseia sua estupenda atuação, e Danuta Stenka, na interpretação do papel de viúva do General (Jan Englert), demonstra que, além de ser uma mulher elegante e bonita, é uma atriz de apurada técnica teatral. O elenco masculino também não poderia ser melhor, integrado por atores da categoria de Artur Zmijewski, Jan Englert e Wladyslaw Kowalski. Mas o papel de maior destaque, a meu ver, dada a complexidade do personagem, é inegavelmente o de Andrzej Chyra- um dos intérpretes mais requisitados atualmente do cinema polonês- , brilhante como Jerzy, que, embora tenha sobrevivido ao massacre, não consegue viver da mentira, isto é, em conivência com os assassinos. Finalizo amigos cinéfilos, que embora não seja um admirador de filmes sobre guerras, esse me surpreendeu maravilhosamente bem, porém trata-se de uma película forte, poderosa, densa, um verdadeiro libelo violento contra as duas ditaduras, a nazista e a comunista, que trouxeram à Polônia aquela quantidade imensa de tragédia.  Um filme extraordinário, bem realizado, tendo sido indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2008, recebeu 12 prêmios e cinco outras indicações. Mas ele não é, de forma alguma, um filme fácil. Para quem não é polonês, não conhece um pouquinho que seja a história do país durante e logo após a Segunda Guerra, é difícil acompanhar e compreender as situações, e nem de longe o cineasta pretendeu dar ou procurar alguma explicação para as causas do massacre absurdo, insensato e insano, dos milhares de oficiais poloneses, a mando de Stálin. O pai do diretor Andrzej Wajda, Jakub Wajda, foi uma das vítimas deste massacre, e na época Andrzej Wajda tinha treze anos. Podem assistir, mesmo quem não gosta desse tipo de filme, pois se trata de um filmaço!!!!!                                   

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

INTOCÁVEIS



 

                                                         INTOCÁVEIS
                                (INTOUCHABLES)

                       Filme francês produzido em 2011, gênero comédia, com direção de Eric Toledano e Olivier Nakache conta a história de Philippe (François Cluzet), um aristocrata rico que, após um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático, que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss, por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a
amizade entre eles se estabelece, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro. Começo meu comentário, relatando alguns fatos sobre essa película, pois os cineastas tiveram a ideia para esse filme, após assistirem o documentário A la vie, à la mort, que revela a trajetória de um jovem do subúrbio responsável por cuidar de um homem tetraplégico. Outro fato é que o ator François Cluzet encontrou o verdadeiro Philippe Pozzo di Borgo e observou os seus movimentos, respiração e fala para desenvolver o personagem. Gostei muito desse filme amigos, achei uma produção de qualidade, gostoso de assistir, muito bem filmada, consegue ao longo de quase duas horas de filme, passar longe de clichês e acertar em cheio nas suas piadas, sejam elas políticas, seja as de raça. Filme com importância, pois ele vem justamente da despreocupação de ser encarado como um filme socialmente engajado, criando não uma "comédia dramática", mas sim um bom filme sobre a vida. Atuações excepcionais de François Cluzet e Omar Sy, esse filme francês vencedor de vários prêmios e baseado em fatos reais, é a meu ver um belíssimo drama, que edifica e ainda é capaz de provocar deliciosas gargalhadas, mesmo que a maior parte do tempo seja pautado na construção de uma amizade improvável, que se transforma no ápice desta maravilhosa e delicada história. A química dos protagonistas consiste no epicentro do imponente sucesso que fez esse filme. Com uma bela trilha sonora, diálogos inspirados que produzem espontaneamente plasticidade a beleza do confronto entre duas distintas culturas,  que se descobrem através da maestria de uma inspiradora relação. Finalizo dizendo que é um filme para se assistir com a alma e com o coração aberto, pois a meu ver, é um grande espetáculo de arte para qualquer público. Como curiosidade relato que o filme foi baseado no livro autobiográfico de Philippe Pozzo di Borgo, Le Second souffle. O filme assim como o livro são baseados em fatos reais. Foi o filme mais visto na França em 2011, e é o mais rentável filme francês da história. O dinheiro arrecadado com a venda dos direitos de autor da adaptação do livro ao cinema, cerca de US$ 650 mil, foi doado a uma Associação de ajuda a deficientes físicos. Ressalvo também as atuações brilhantes de Anne Le Ny com o personagem Yvonne e Audrey Fleurot com o personagem Magalie. Amigos, esse eu recomendo certamente, quem ainda não viu, não perca essa oportunidade em assistí-lo. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CLEANSKIN: JOGO DE INTERESSES



                                                                                          





                                  CLEANSKIN: JOGO DE INTERESSES
                                                                                              (CLEANSKIN)



                                     Filme produzido no Reino Unido de 2012, gênero policial e ação, com direção e roteiro do britânico Hadi Hajaig, conta a história de Ewan (Sean Bean) um agente secreto da Inglaterra, que já esteve no Iraque e no Oriente Médio e tem visto coisas realmente impressionantes, e até certo ponto é alguém que, apesar de sua abordagem profissional, é um vingador, e ele está trabalhando disfarçado no submundo do crime em Londres. Sua missão é se passar por um guarda-costas de um traficante de armas e descobrir quem está vendendo Semtex (explosivo plástico semelhante ao C4), porém após uma emboscada, o material cai nas mãos de uma perigosa célula terrorista, que atua em Londres, e tem planos de detonar a cidade. Ash (Abhin Galeya) é um jovem muçulmano, envolvido nesses atentados  e disposto a dar a vida pelos seus irmãos. Ewan é enviado para encontrar e destruir a célula e o mandante por trás dos atentados, antes que a cidade vá pelos ares. Começo o meu comentário dizendo que achei um filme de ação de primeira linha, e com um elenco razoavelmente desconhecido no entanto. Dos atores a mais conhecida é a inglesa Charlotte Rampling, com quase 70 anos, ainda é uma mulher charmosa. A história é bem interessante, com inúmeros desdobramentos, trata a velha luta entre "quem tem razão", de parte a parte. De um lado, um agente do Serviço Secreto Britânico como segurança de um traficante de armas. Na evolução da história, descobre que quem o matou foram extremistas árabes, e tanto do lado dos britânicos quanto do lado dos árabes (e o principal personagem árabe é um estudante inteligente, sedutor e apaixonado por uma bonita moça britânica interpretada pela atriz Tuppence Middleton no papel de Kate), há pessoas com motivos para fazer o que fazem. Outro ponto  interessante da história é a exploração dessa dicotomia entre britânicos e muçulmanos, além do filme prender do início ao fim. Amigos cinéfilos, eu recomendo para quem é apreciador deste tipo de entretenimento. 

 

NOS PALCOS DA VIDA

                                                                                







                                            NOS PALCOS DA VIDA
                                                                                 (BIGGER THAN THE SKY)


                                             Filme americano mesclando romance, comédia e drama do ano de 2005, com direção de Al Corley, trata da história de Peter (Marcus Thomas) ao ser dispensado pela namorada, percebe o quanto é solitário e infeliz. Para superar esse sofrimento, ele faz algo inesperado: faz um teste para uma peça do teatro comunitário da cidade. Apesar de nunca  ter tido nenhum contato anterior com a atuação, ele acaba conseguindo o papel principal, mesmo sem ter certeza se vai ser capaz de fazê-lo. Mas essa experiência vai mudar sua vida para sempre. Começo o meu comentário, dizendo que gostei desse filme, pois achei muito interessante a forma como a história foi desenvolvida pelos atores e também apreciei  o rumo tomado pelo diretor, na trama, simples, porém bem estruturada, o personagem insatisfeito com o rumo da sua vida pessoal e profissional, toma uma atitude inusitada, que é se inscrever para uma audição numa peça de teatro interpretando o Cyrano de Bergerac. Ele, por inexperiência, foi visto por todos como um péssimo ator, porém, a Diretora da peça, viu um potencial nele e acreditou na sua capacidade de superação. Só que ele não conseguia acreditar e a trama se desenvolve no conflito de um homem comum que precisa fazer escolhas e aprender a arriscar, a seguir seus sonhos. De uma forma linda e sensível, o filme vai nos guiando na trajetória desse homem, que buscava se encontrar e expressar sua entrega, seu amor à vida, assim como o personagem Cyrano, requeria de qualquer ator que fosse interpretá-lo. Somos levados a rever nossos valores, escolhas e a reconhecer o quanto medo temos, ao seguir nossos sonhos e o quanto muitas vezes, podemos paralisar frente à grandes oportunidades transformadoras da vida. Ressalto algumas atuações convincentes, dentre eles, John Corbett (Michael Degan), Clare Higgins (Edwina Winters) e Allan Corduner (Kippy Newberg). Amigos cinéfilos, essa película eu recomendo para os apreciadores de um filme que mostra que devemos procurar e lutar pelos nossos ideais. Vale uma conferida. Fica aí mais uma dica e bom entretenimento.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

UM SENHOR ESTAGIÁRIO



                                                                              

                                                                                       





                                              UM SENHOR ESTAGIÁRIO
                                                                                                            (THE INTERN)



                                                Filme de gênero comédia, lançado em 2015, com roteiro e direção da ótima cineasta americana  Nancy Meyers (Filmes como Simplesmente Complicado-2009, O Amor não tira Férias-2006, Alguém tem que ceder-2003 e Do que as mulheres gostam-2000), tem a sua história de Jules Ostin (Anne Hathaway), uma criadora de um bem-sucedido site de vendas de roupas que, apesar de ter apenas 18 meses, já tem mais de duas centenas de funcionários. Ela leva uma vida bastante atarefada, devido às exigências do cargo e ao fato de gostar de manter contato com o público. Quando sua empresa inicia um projeto de contratar idosos como estagiários, em uma tentativa de colocá-los de volta à ativa, cabe a ela trabalhar com o viúvo Ben Whittaker (Robert De Niro). Aos 70 anos, Ben leva uma vida monótona e vê o estágio como uma oportunidade de se reinventar. Por mais que enfrente o inevitável choque de gerações, logo ele conquista os colegas de trabalho e se aproxima cada vez mais de Jules, que passa a vê-lo como um amigo. Começo o meu comentário, dizendo que esse filme mostra o oposto do filme anteriormente comentado por mim, de que atores de nome, quando a história é boa e tem uma boa direção e roteiro, as interpretações aparecem e fazem a diferença. É o caso dessa comédia, gostosa, leve, despretensiosa, porém cativante, pois Nancy Meyers apresenta uma amistosa interação entre pessoas de gerações diferentes e seus respectivos costumes, proporcionando ao espectador a oportunidade de rir. Robert De Niro parece muito à vontade como Ben, o mesmo vale para Anne Hathaway, que depois de contracenar com a gigante Meryl Streep em "O Diabo veste Prada", demonstra muita maturidade e a medida certa de química no bate-bola com um veterano do porte de Robert De Niro. Gostei desse filme também pois quando ele fica mais sério, produz alguns momentos tocantes entre os dois protagonistas, conforme Ben ajuda Jules a encontrar o equilíbrio em sua vida, enquanto a aconselha a não sacrificar seu papel como empresária, por seu papel como esposa e mãe. Amigos, assisti, gostei e recomendo a quem gosta deste estilo de entretenimento, podem ir ao cinema, pois o meu dinheiro foi bem empregado nele.

LOVE


                                                                                    


                                                                                 



                                                                   LOVE
                                                                                                                       (LOVE)


                                                Filme de gênero erótico e drama, lançado em setembro de 2015, com direção do polêmico cineasta francês Gaspar Noé (7 dias em Havana e Irreversível), nenhum outro filme do Festival de Cannes de 2015, teve filas tão grandes quanto este, porém ele não concorreu no Festival. Em  parte, pela fama transgressora do diretor, graças especialmente a Irreversível, mas também porque Gaspar Noé, prometera mostrar (muito ) sexo explícito nesse novo trabalho. Promessa cumprida. Sua história fala sobre Murphy (Karl Glusman) que está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrar há anos, a ligação desencadeia uma forte onda saudosista em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram. Começo o meu comentário, dizendo que fui ao cinema assisti-lo, pela propaganda  na época do Festival de Cannes, e esse tem a insistência em retratar a angústia e a sua filosofia superficial e estudantil, somadas ao clima opressivo, tornam esta experiência mais claustrofóbica do que interessante ou excitante. As sequências de sexo são longas, na medida para escancarar o constrangimento que o tema costuma provocar, porém a história em si, em compensação é pobre demais, seus diálogos são sofríveis, para dar a "Love" o status de "cult".  Gaspar Noé, realizador de outro filme de escândalo sex-exploitation (mesmo que não explícito como esse, "Irreversível", o diretor nunca tem muito a dizer, mas gasta muito tempo(mais de duas horas neste "Love") para não dizer nada, a meu ver. Sobre esse filme amigos cinéfilos, uma coisa boa nele, é que foi integralmente filmado na sempre linda e charmosa Paris, França, nem as cenas de sexo explícito foram bastante eróticas, filmes anteriores desse gênero, tiveram cenas não tão longas, porém muito mais envolventes  e excitantes, como por exemplo cenas do Filme 9 Canções de 2004 com a atriz Margo Stilley e Hotel Desire de 2011 com a atriz Saralisa Volm, ambos muito melhores. Finalizo, dizendo para não gastarem seu dinheiro indo assistir, pois não valeu a pena. Foi confirmado nessa película , o antigo slogan que diz que "a propaganda é a alma do negócio". 

SEIS ANOS




                                                                                  




                                                      SEIS ANOS
                                                                                                    (6 YEARS)


                                                         Filme do gênero de drama com produção de 2015, escrito e dirigido pela americana Hannah Fidell, conta a história de um jovem casal, Dan (Ben Rosenfield) e Mel (Taissa Farmiga), se conhecem desde a infância e estão namorando há 6 anos. A princípio, eles parecem ter um amor ideal, mas a notícia de uma oportunidade de emprego para Dan, pode abalar o romance e mudar o rumo das coisas, dependendo da escolha que ele fizer. Talvez o futuro que eles tinham imaginados juntos, não se torne mais uma realidade.Começo meu comentário, relatando que apesar, a meu ver, de ser um filme simples, ele é delicado e extremamente realista, retratando bem um relacionamento, às vezes lindo, intenso, envolvente,às vezes angustiante, e também às vezes dá certo, outras não. Acredito que qualquer pessoa pode se identificar com essa coisa de tentar fazer o seu primeiro amor durar, de trazer esse relacionamento da adolescência para a vida adulta, aí vem a questão do desgaste, da intensidade juvenil, e do rumo que as coisas vão tomando. É um filme que retrata bem a realidade de muitos relacionamentos hoje em dia, a dependência e até mesmo costume de ter aquela pessoa ao lado, mesmo que as coisas já não estejam mais indo bem. Gostei também, pois ele foge bastante dos clichês românticos e dramas atuais. Achei a atuação da atriz Taissa Farmiga bem bacana e convincente, e a fotografia do filme é muito linda. Finalizo meu comentário, dizendo que essa película é perfeita para demonstrar que não adianta persistir em algo que te sufoca. Vai além de uma interpretação tão crua como relacionamento. Você se acostuma tanto com alguma coisa, que não consegue se imaginar sem e não consegue desapegar. Você cria um hábito tão forte com algo, que apesar de se empolgar com novidades, não consegue seguir sem aquilo que depositou tanta energia. Amigos, quem quer ver um filme realmente maduro, mostrando a realidade sem flores, um bom drama, eu o recomendo. Só a título de curiosidade esse longa concorreu ao Grande Prêmio do Júri do Festival SXSW 2015, dedicado ao cinema independente.

FOGO CONTRA FOGO

                                                                                               







                                                      FOGO CONTRA FOGO
                                                                                                      (FIRE WITH FIRE)



                                                        Filme de ação do ano de 2012, com direção de David Barett conta a história de Jeremy Coleman (Josh Duhamel) um bombeiro solitário, que considera seus colegas como sua verdadeira família. Um dia, ao entrar numa loja, ele presencia o assassinato do dono do local e de seu filho. Como única testemunha, ele é convencido pelo detetive Mike Cella (Bruce Willis) a depor contra o autor dos disparos, o sociopata Neil Hagan (Vincent D'Onofrio). Cella tem motivos pessoais para capturar Hagan, já que no passado matou seu parceiro e a esposa dele. À espera do julgamento, Jeremy entra no programa de proteção à testemunha e, com isso, se muda para Nova Orleans. Só que Hagan está em seu encalço, para evitar que seja condenado e preso. Como comentário, começo dizendo que este filme nada tem de novo ou surpreendente, é uma típica película de que ter grandes nomes no seu elenco, não é sinal de boas atuações. Os diversos furos do roteiro, também não ajudam, como por exemplo, personagens fazendo ligações para celulares jogados fora há poucas cenas atrás. A meu ver, não há nada de especial na trama ou nas atuações que traga qualquer empolgação, em suma, achei uma combinação de erros que começou no roteiro e teve seu ápice na desastrosa performance de um elenco recheado de atores conhecidos. Infelizmente, amigos amantes de um bom entretenimento, apesar de gostar desse tipo de filme de ação, eu não o recomendo. 

A SELEÇÃO



                                                                       

       



                                                      A SELEÇÃO
                                                                    (ADMISSION) 


                                                         Filme de gênero comédia com direção de Paul Weitz de 2013, conta a história de Portia Nathan(Tina Fey) que trabalha no escritório de candidaturas da prestigiosa Universidade de Princeton, onde está prestes a conseguir uma grande promoção. Um dia, o velho amigo John Pressman(Paul Rudd) convida-a a visitar a escola colegial onde trabalha, no intuito de conhecer Jeremiah(Nat Woldd), um candidato em potencial à Universidade. Chegando no local, John revela sua real intenção com o convite: ele suspeita que o garoto seja o filho que Portia entregou à adoção. Intrigada com essa possibilidade, ela põe sua carreira em perigo para se aproximar de Jeremiah e reatar com o seu passado. Meu comentário sobre este filme, é que eu gostei pois trata de assuntos relevantes e importantes, prendeu a minha atenção o tempo todo, apresentou boas atuações e um enredo que dá a Paul Rudd e Tina Fey condições de mostrarem além da comédia, suas atuações em cenas dramáticas, a meu ver, o senão foi um final com gosto duvidoso, mas nada que desanime de assistir, ele não me decepcionou, e apesar de alguns deslizes eu recomendo cinéfilos, para quem quer ver uma película despretensiosa e leve. 

A SAGA VIKING



                                                                           

     



                                                      A SAGA VIKING
                                                         (NORTHMEN: A VIKING SAGA) 


                                                       Filme de ação e aventura do ano de 2014, com direção do suiço  Claudio Fäh, conta a história passada no século IX de um grupo de guerreiros vikings que foram expulsos da sua tribo por ter recusado submeter-se à tirania do Rei Harald Schönhaar, rei de todos os nórdicos. Sob o comando do destemido Asbjöran (Tom Hopper), seguem viagem num navio junto à costa escocesa, com a intenção de saquear os ricos mosteiros de Lindisfarne e, dessa forma, comprar a sua liberdade. Mas uma terrível tempestade arrasta-os para uma região hostil. Com a ajuda de Conall (Ryan Kwanten), um enigmático monge, estes homens tentam cruzar o território inimigo e alcançar a segurança de uma fortaleza viking. Começo o meu comentário, dizendo que o filme é viking, mas o melhor guerreiro é um monge, que surge do nada, como um mago, e a justificativa para ele estar na floresta é surreal!! Sem contar que ele é ninja. Mentiras escabrosas, como exemplos temos uma luta na lama do mocinho contra o vilão. O cara mau e é muito forte, tão forte que após ter uma faca enfiada no pescoço, eis que surge do nada, após morrer, como se fosse um filme de terror, e finalmente leva uma machadada no peito e morre na lama.Outro exemplo é um super-homem viking, pois sobrevive a uma queda de um penhasco; e descobrimos isso no final, quando do nada ele aparece para lutar!!!!!!! Finalizo dizendo amigos cinéfilos, se você está muito deprimido/a e não tem nada para fazer, e quer realmente assistir um filme cheio de cascata, valendo somente pelos seus cenários e não esquentar a sua cabeça, porque história também está muito longe de ser boa, então, após todas essas considerações se tiver coragem, assista e tire as suas conclusões.