segunda-feira, 24 de agosto de 2015

KINGSMAN - SERVIÇO SECRETO


                                                                                                                       

                                    KINGSMAN: SERVIÇO SECRETO

                                                  (KINGSMAN: THE SECRET SERVICE)




                              Filme do Reino Unido, de ação e espionagem, lançado em  2015, com direção de Matthew Vaughn (X-Men, A Grande Mentira, Kick-Ass entre outros), conta a história de Eggsy (Taron Egerton) um jovem com problemas de disciplina, que parece estar perto de se tornar um criminoso. Determinado dia, ele entra em contato com Harry (Colin Firth), que lhe apresenta à Agência de Espionagem Kingsman. O jovem se une a um time de recrutas em busca de uma vaga na agência. Ao mesmo tempo, Harry tenta impedir a ascensão do vilão Valentine (Samuel L. Jackson), diga-se de passagem está ótimo . Este filme foi uma adaptação da série de quadrinhos criada por Mark Millar e Dave Gibbons. Começo logo dizendo que esse filme é uma mistura de James Bond, usando uma estética que mescla o diretor Quentin Tarantino, o mundo fantástico dos quadrinhos e X-Men. Por eu ser um admirador dos filmes de James Bond, essa película trouxe de volta a irreverência ao gênero britânico da espionagem, proporcionando uma variação mais jovem e maliciosa da fórmula 007, porém mantém os elementos favoritos do público-alvo. Acredito que o filme, ao mesmo tempo que cumpre bem o dever de apresentar conteúdos atuais e modernos, esse longa não esqueceu dos clássicos da espionagem e, de maneira bem humorada, faz uma bela homenagem a eles. Mistura de comédia, violência estilizada e sequências de ação recheadas de humor de encher os olhos, além de tudo isso, tem uma trilha sonora fantástica, Matthew Vaughn presta um belo tributo ao 007 por Sir Roger Moore. Finalizando amigos, essa película é um anti Jason Bourne, recupera a sofisticação e o humor de James Bond, ou seja, volta as geringonças, os truques, as mulheres bonitas, as piadas de duplo sentido, vilões megalomaníacos, ou seja, volta a ser muito divertido, por tudo isso, eu recomendo assistí-lo pois realmente vão se distrair por mais de duas horas de projeção.

sábado, 22 de agosto de 2015

MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA


                                                                                                                    

                                    MISSÃO SECRETA: NAÇÃO SECRETA

                             (MISSION IMPOSSIBLE: ROGUE NATION)

                       
                       
                        Filme americano de produção de 2015, recém lançado nas telas brasileiras, com direção de Christopher McQuarrie, trata-se do gênero de ação, o quinto da série, dessa vez Ethan Hunt(Tom Cruise) descobre que o famoso Sindicato é real, e está tentando destruir o IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente especial tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo  pessoas não muito confiáveis. Começo o meu comentário, dizendo que Tom Cruise está de volta nesse filme, após o desastre dele no Missão Impossível 3, à sua época da separação, e envolvido em cientologia, enfim um fracasso. Porém voltemos a esse, Tom Cruise, apesar dos seus 53 anos, continua sendo seu próprio dublê, e  depois de cinco filmes da série, fica difícil distinguir qual cena é de qual filme, mas tudo isso é mostrado com bastante eficácia. Todo exagero cênico faz parte do espetáculo de ação, dose de humor e previsibilidade que se espera nesse gênero, onde cativar o espectador é essencial. Posso dizer que nesse, o espectador se sente plenamente satisfeito, pois embora não tenha nada de novo, nada de contundente, trata-se de um bom filme, que prende a atenção durante toda a película, mesmo explorando todos os clichês de filmes de ação e sendo uma obra genérica e facilmente esquecível. Vale a pena, para se divertir com os amigos, assistindo com pipoca e coca-cola, porém quando ela acabar, será deletado da memória cinco minutos depois da exibição. Como crítica, poderiam ter aproveitado mais a relação entre Tom Cruise e a femme fatale maravilhosa Rebecca Ferguson no filme, porém acredito que esse espetáculo só se dedicou ao lado monetário das bilheterias. Recomendo assistir como entretenimento apenas.

SOB O MESMO CÉU

                                                                      

                            

                                             SOB O MESMO CÉU



                                                                 (ALOHA)
                                            Filme americano de produção de 2015, com direção de Cameron Crowe, o mesmo dos ótimos Jerry Maguire-A Grande Virada(1996), Quase Famosos(2000), porém, também dos decepcionantes Vanilla Sky, Tudo Acontece em Elizabethtown e de Compramos um Zoológico, ou seja é um diretor de altos e baixos, que nesse caso,seu oitavo longa metragem, conta a história do militar Brian Gilcrest (Bradley Cooper) que após fracassar em uma missão, é enviado de volta para o Havaí, sua terra natal, a fim de supervisionar o lançamento de um satélite. Lá, ele se reaproxima de um amor do passado (Rachel McAdams), ao mesmo tempo que começa a se apaixonar por uma piloto da força aérea (Emma Stone). Começo meu comentário sobre este filme, dizendo que seu script tem elementos bastante  interessantes, porém seu desenrolar é previsível, seria somente uma historinha de amor, se seus personagens não demonstrassem uma forte carga emocional. Uma série de histórias se cruzam no filme, com uma regular dose de ritmo,ora lento, ora apressado, porém o filme apresenta boas cenas, que a meu ver justificam os amigos à assistir. Boas interpretações, embora os assuntos críticos não foram tratados de forma contundente,o filme acaba por ser uma distração para os amantes de filme romântico, leve e despretencioso, apenas com o intuito de distrair em uma tarde chuvosa acompanhado do seu amor. A meu ver amigos cinéfilos, vale uma conferida, sem um olhar muito crítico.   

terça-feira, 11 de agosto de 2015

JOHN CARTER: ENTRE DOIS MUNDOS


                                                                                                                       

                                  JOHN CARTER:ENTRE DOIS MUNDOS


                                                                     (JOHN CARTER)
 
                                  Filme americano de  produção de 2012,dos estúdios da Disney, que mescla ação, aventura, ficção científica e fantasia, com direção de Andrew Stanton, trata da história  do soldado americano John Carter (Taylor Kitsch), para a tristeza dos seus parentes, faleceu no planeta Terra. Contudo, para a alegria de outros, ressuscitou em Marte. Agora, em meio a uma guerra civil no planeta vermelho, habitado por seres de cor verde e criaturas gigantescas, ele é visto como a única esperança de ajudar a princesa Deja Thoris (Lynn Collins) a salvar o seu mundo, numa batalha que mudará para sempre o seu destino. Estava querendo assistir a um filme desse  gênero há algum tempo, então no fim de semana passado eu o fiz. Inicialmente começo meu comentário, dizendo que o filme tem 137 minutos, achei um pouco longo, mas durante a projeção consegue distrair, porém depois disso, será facilmente esquecido. Acredito que talvez o maior problema desse longa, foi a falta de densidade e carisma dos seus personagens, extremamente tediosos, ou seja, sua dupla de protagonistas, Kitsch e Collins, cuja beleza está em um patamar bastante superior ao de seu talento dramático. O diretor desse filme  Andrew Stanton,  até então não havia trabalhado em filmes com atores de verdade, esse foi o primeiro, antes tinha realizado obras primorosas como por exemplo Procurando Nemo e Wall-E, além de ter colaborado com os roteiros de Monstros S.A e da trilogia Toy Story, todos esses para a Pixar. O roteiro dessa película foi baseado no livro "A Princess of Mars" e nos personagens de Edgar Rice Burroughs. A título de curiosidade  esse é o segundo filme em que Taylor Kitsch e Lynn Collins trabalham juntos. a outra vez foi em X-Men Origens: Wolverine, onde fizeram o Gambit e a Raposa Prateada, respectivamente. Finalizando amigos cinéfilos, apesar de alguns pontos positivos, "John Carter-Entre dois Mundos", foi a meu ver um filme cansativo, sendo esse talvez o maior erro de um filme de ação, ainda mais um que custou 250 milhões de dólares. O prejuízo acabou sendo grande e a Disney perdeu a oportunidade de criar uma franquia importante, que usa como base uma história que serviu de influência para o gênero. Acredito que faltou a Andrew Stanton, criar algo que diferenciasse o filme de tudo o que veio antes dele, e até agora não consigo enxergar aonde estão impressos todo seu orçamento alegado pela sua produção. Não recomendo amigos, existem filmes com orçamento bem menor desse gênero, e bem melhor realizado e conduzido. Acho melhor esse diretor continuar a realizar películas de desenhos animados somente.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

AMAR.....NÃO TEM PREÇO

                                                                  

                            

                                               AMAR...NÃO TEM PREÇO


                                                                      (HORS DE PRIX)


                                       Filme francês produzido em 2006, de gênero comédia romântica, com direção de Pierre Salvadori (Boas Intenções) conta a história de Jean (Gad Elmaleh) um jovem e tímido atendente de bar, que é confundido com um milionário pela bela Irène (Audrey Tautou), uma jovem oportunista. Quando ela descobre a verdade, o abandona, mas Jean, apaixonado, não pretende deixá-la escapar. Este casal, a meu ver funcionou bem junto, pois Elmaleh, um ator marroquino e desconhecido por mim até esse filme, teve uma sintonia perfeita com a já pequenina, porém, talentosa atriz francesa Tautou que interpretou Amélie Poulain que lhe valeu uma indicação ao Oscar, e também nesse filme mostra a sua competente atuação. O diretor  seguiu a cartilha do gênero, a fim de não descer ladeira à baixo, realizando um humor sexy no filme, com cenários maravilhosos da Riviera Francesa, incluindo Mônaco e Nice, inacessível para nós pobres mortais, ajudando muito para tornar esse filme interessante. Audrey Tautou ensaiando um raro papel sensual em sua carreira, me mostrou que essa pequenina atriz (1,60m), é muito versátil, dando conta direitinho do seu papel. O roteiro de Pierre Salvadori e Benoit Graffin tornou a história charmosa e quase nos faz esquecer da humilhante situação em que estão aquelas pessoas, presas na necessidade de agradar seus parceiros a qualquer custo, a fim de garantir suas despesas. Esse ator marroquino Gad Elmaleh, completamente desengonçado e sem beleza física alguma, consegue exibir um charme, e corria o risco de acabar por transformar-se em um personagem caricaturado, porém consegue sobressair-se. E olha, que conseguir esse feito quando se divide a cena com Tautou não é mole não. É lógico que a moça rouba a cena, assim como roubou quando ficou mundialmente conhecida por seu papel em "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. A eterna Amélie investe em olhares e bocas para entrar em um personagem que, até então, não havia experimentado: o da sedutora. Eu a considero, talentosa, esforçada e principalmente sabe escolher um bom roteiro, passeando pelo drama, comédia, ação e romance, com a naturalidade e a elegância que a fizeram conhecida internacionalmente. Gostei desse filme, e amigos cinéfilos quem gosta desse tipo de filme acredito que também gostará, por isso recomendo. Até o próximo filme e bom entretenimento.