sábado, 25 de abril de 2015

O ÚLTIMO DESAFIO


                                                                                                                      

                                                     O ÚLTIMO DESAFIO


                                                               (THE LAST STAND)

                                                   Filme de ação americano produzido em 2013, dirigido pelo sul-coreano Kim Ji-Woon, fazendo a sua estreia em Hollywood, e também o retorno do ator Arnold Schwarzenegger no papel de protagonista desde 2003 quando fez o Exterminador do Futuro 3: a Rebelião das Máquinas. A história centra-se no xerife linha dura Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) de uma cidade pequena fronteira com o México e de seus ajudantes, que devem parar com um perigoso traficante de escapar para o México. Filme com uma história para lá de batida, tem a meu ver, como interessante, dois pontos que relatarei, como Arnold já não é mais nenhuma criança, o roteiro deste filme foi feito pensando justamente, que Schwarzenegger não pode mais com coreografias mirabolantes de luta e correria, afinal sua idade não permite mais este tipo de filme. Outro ponto, é a presença do nosso ator brasileiro Rodrigo Santoro, como Frank Martinez, desta vez não fazendo apenas uma ponta, ele aparece em boa parte do filme, acredito sim que ele começa a aparecer para Hollywood, e que mais para frente o veremos cada vez mais em filmes internacionais. Relato ainda a presença do veterano Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no papel do agente FBI John Bannister, sem acrescentar nada ao filme, e também dos atores Johnny Knoxville como lunático Lewis Dinkum e de Jaimie Alexander como delegada Sarah Torrance, medianos também. Filme mediano, não gostei muito, e acredito que só agradará aos fãs ardorosos do falador de "I'll Be Back" (Schwarzenegger) e das fâs do ator Rodrigo Santoro. Vale somente para ver se não tiver nada melhor para fazer, assim mesmo na sessão da tarde.
 

DREDD


                                                                                                         

                                  DREDD: O JUIZ DO APOCALIPSE


                                                                      (DREDD)
 
                              Filme Britânico-Sul-Africano de 2012, dirigido por Pete Travis e escrito por Alex Garland, baseado na história em quadrinhos Judge Dredd e no personagem criado por John Wagner e Carlos Ezquerra. A história trata do juiz Dredd (Karl Urban) que vive na megametrópole Mega City Um, um oásis de civilização na Terra maldita, cerca de 120 anos no futuro. Juiz correto e temido pelos infratores, ele acumula cargos de polícial, juiz e ainda tem o poder de executar suas sentenças. Um dia, ele é encarregado de treinar uma candidata a juiza com poderes mediúnicos (Olivia Thirlby), e neste primeiro dia de teste, os dois enfrentam Ma-Ma (Lena Headey) a maior e mais perigosa traficante de drogas do local. Filme com bons efeitos visuais, elenco e muita ação, este é uma nova versão com o personagem das histórias em quadrinhos, antes dele, Sylvester Stallone interpretou o papel principal em O Juiz em 1995, que não agradou aos fãs,à crítica e nem ao público em geral. Dezessete anos se passaram até que o Juiz Dredd recebesse uma nova chance cinematográfica, agora encarnado por Karl Urban, a meu ver,  muito melhor ator do que Sylvester Stallone. Rodado na África do Sul, este procurou ser fiel ao personagem e às HQs originais. Sendo assim, diferente do filme de 1995, Dredd nunca tira seu capacete e a trama é repleta de cenas sangrentas, e apesar do orçamento modesto, a produção é bem cuidada, a direção de Travis é competente, e o elenco, sem grandes estrelas, dá conta do recado com eficiência, especialmente Karl Urban (o Dr. McCoy dos filmes Star Trek de J.J. Abrams) e Lena Headey (a Cersei Lannister da série Game of Thrones). Finalizando meu comentário, apesar de ser bem feito esse filme, agradando as pessoas que gostam deste tipo de película, além de ter recebido na maioria delas críticas positivas, paira uma enorme dúvida no ar, se essa história escrita por Alex Garland, foi um plágio do filme indonésio chamado Operação Invasão (The Raid- Redemption de 2011), lançado um ano antes. Garland, quando escreveu seu roteiro, provavelmente nunca imaginou que o longa indonésio fosse fazer sucesso fora do seu país, sendo assim fica a dúvida no ar, foi ou não plágio? Dúvidas, certezas,ou não, independentemente se houve cópia ou não, trata-se de um bom filme, para quem curte filme de ação e umas poucas mentiras comuns ao gênero cinematográfico. Recomendo cinéfilos.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

JONAH HEX: CAÇADOR DE RECOMPENSAS


                                                                                                                                

                                JONAH HEX: CAÇADOR DE RECOMPENSAS


                                                                      (JONAH HEX)
 
                                           Filme americano produzido em 2010, uma mistura de ação, faroeste e suspense, dirigido por Jimmy Hayward, seu roteiro foi feito por Mark Neveldine e Brian Taylor de uma adaptação para o cinema do anti-herói dos quadrinhos da DC Comics Jonah Hex e distribuído pela Warner Bros. Pictures. Ao selecionar este filme no feriado para assistir, levei em consideração a qualidade dos atores, queria ver um filme de ação, e a curiosidade da história em quadrinhos que desconhecia. Falarei um resumo da história, Jonah Hex (Josh Brolin) foi  uma vítima do terrível Quentin Turnbull (John Malkovich) e seus capangas, um homem poderoso que lhe tirou tudo que ele possuía. Mas por razões misteriosas, Hex que deveria ter morrido num atentado contra sua vida, ressuscitou com poderes sobrenaturais e disposto a conseguir sua vingança. O cineasta Jimmy Hayward lançou Jonah Hex com a modalidade de filmes live-action, uma estréia que infelizmente não foi positiva, pois ele sucumbiu aos clichês e aos exageros cinematográficos. Seu elenco, composto por várias estrelas de Hollywood, como Josh Brolin, John Malkovich, Michael Fassbender, Megan Fox, Aidan Quinn, no entanto, nenhum destes atores nos consegue oferecer uma performance minimamente convincente ou atrativa. Para não desmerecer totalmente a película, posso dizer que os elementos sobrenaturais do filme, foram as poucas partes que deram alguma vida ao filme, onde ironicamente , o protagonista fala com os mortos. Acontece que Hollywood, de olho no filão lucrativo das adaptações de quadrinhos, vem investindo em personagens pouco conhecidos do grande público. Tentando repetir o sucesso de "Blade- O Caçador de Vampiros", a indústria cinematográfica cometeu o fracasso do mediano "Demolidor" e o péssimo "Motoqueiro Fantasma", além de igualmente decepcionar  com "Os Perdedores" e agora com mais esta adaptação desastrosa. Finalizando meu comentário, só para corroborar com a minha opinião, este filme foi um fracasso tanto de bilheteria quanto de recepção, sendo criticado pela falta de história e elementos sem sentidos, além de receber indicações para Megan Fox como pior atriz e para Josh Brolin como pior dupla. Não recomendo perder tempo em assistir esta película.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O ESPIÃO


                                                                                                                     

        

                                                                                                    O ESPIÃO


                                                              (FIFTY DEAD MEN WALKING)
 
                                                              Filme é uma co-produção Canadá-Grã-Bretanha do ano de 2008, trata-se de uma mistura de drama, ação e suspense com roteiro e direção da canadense Kari Skogland, baseado na vida real de Martin McGartland, um jovem irlandês que nos anos 80 é recrutado pela polícia britânica para espionar o IRA. Atuando como agente duplo, ele se divide entre a lealdade aos inimigos-membros do Exército Republicano Irlandês- e o compromisso assumido com os britânicos, que não se cansam de repetir que suas informações podem salvar vidas. Ao se infiltrar, ele passa a conviver com o mais alto escalão do IRA, correndo enormes riscos de ser descoberto, e passar informações aos britânicos, conseguindo com isso salvar muitas vidas. Imaginem viver uma vida dupla agindo junto ao IRA e o serviço secreto britânico. Essa é a vida de Martin McGartland, retratada no livro autobiográfico que virou esse filme estrelado por Jim Sturgess. O ponto alto da película está na atuação principalmente dele e, também do grande ator Ben Kingsley no papel do agente britânico Fergus. Pode parecer clichê e repetitivo e provavelmente você poderá dizer que "já vi essa história antes", em filmes anteriores, só que esta é uma história real, de um dos caras mais procurados pelo IRA até os dias de hoje. Finalizando meu comentário,para não comprometer o filme aos amigos cinéfilos , trata-se de um espetáculo competente, feito por gente com completo domínio da técnica e da arte cinematográfica. É um filme perturbador- e também bastante perturbado. "O Espião" desenvolve muito bem o dilema que o protagonista passa, juntamente com toda  a tensão envolvida caso ele seja descoberto. Jim Sturgess brilha com um personagem muito bem lapidado, cheio de  dúvidas de qual dos lados é o certo a ficar. A reconstituição de época misturando alguns discursos de figuras reais de ambos os lados do conflito ainda funciona como uma espécie de selo de qualidade. Produção de altíssimo quilate e que agrega valor a qualquer espectador exigente em um bom entretenimento. Vale conferir!!!!!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O DESAPARECIMENTO DE ALICE CREED


                                                                                                                       

                                                  O DESAPARECIMENTO DE ALICE CREED


                                              (The Disappearance of Alice Creed)
 
                                     Filme do Reino Unido, lançado em 2009, com Roteiro e Direção de J Blakeson, trata-se de um drama, muito interessante a meu ver, que conta a história de Alice Creed (Gemma Arterton) , uma jovem filha de um milionário sequestrada por dois homens mascarados: o frio e eficiente Vic (Eddie Marsan) e seu cúmplice Danny (Martin Compston). A princípio, pensei que se tratava de mais um filme chato sobre sequestro, porém eu estava totalmente equivocado, e pelo contrário, venho relatar aqui, como somente três personagens, e ambientado praticamente em apenas um cenário pode ser considerado dinâmico e de boa qualidade? Tal filme é a resposta afirmativa definitiva à esta pergunta, já que o filme é uma verdadeira montanha-russa, onde as reviravoltas não só permeiam toda a trama, como inclusive dão o tom da produção.  Apesar do excelente planejamento e do extremo profissionalismo da dupla de sequestradores, as coisas começam a degringolar quando os envolvidos no cenário vão aos poucos revelando certos detalhes ocultos em torno do sequestro, que podem alterar completamente o rumo da situação. Não vou falar mais sobre este engenhoso suspense, pois fatalmente estragaria as várias surpresas e revelações da produção, que marca a estreia em longa-metragem do diretor e roteirista J Blakeson (roteirista do mediano O Abismo do Medo 2, lançado no mesmo ano). Blakeson mostra experiência de veterano e demonstra total controle sobre sua história, apesar da conclusão não ter a pungência do intrigante restante da produção. No entanto, a maior qualidade do filme é mesmo seu sensacional trio de protagonistas. Todos estão impecáveis, com interpretações enérgicas e no tom exato para que o filme funcione tão bem. O fantástico Eddie Marsan dá seu show habitual, enquanto que a linda Gemma Arterton e o relativamente desconhecido Martin Compston entregam perfomances viscerais e sempre no limite. Finalizando, este filme é um dos poucos exemplares do gênero que faz de seus limitadores da narrativa, suas maiores qualidades, mostrando que para ser uma produção mirabolante, não é necessário estar apoiada em tramas grandiosas ou mesmo complexas, altos orçamentos e galãs de Hollywood. Basta inteligência e vontade de fazer bom cinema. Recomendo aos admiradores de um bom drama, tenso e forte.
 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

BEM VINDO À VIDA


                                                                                                                             

                                                                                 BEM VINDO À VIDA


                                                                (PEOPLE LIKE US)
 
                                                                     Filme produzido em 2012, com Direção e também  Roteiro de Alex Kurtzman, trata-se de um drama com a história de Sam (Chris Pine), que após a morte do seu pai, recebe a incumbência de entregar parte da herança para Frankie (Elizabeth Banks), uma irmã que ele desconhecia, fruto de uma relação adúltera de seu pai. Ao procurar iniciar um contato com ela, sem revelar o parentesco,ele acaba mudando toda a sua vida, incluindo as relações com a mãe Lillian (Michelle Pfeiffer) e com a namorada Hannah (Olivia Wilde). Esse filme, que gostei muito, mostra a luta entre o senso de justiça e o egoísmo, valores são colocados à prova, mágoas do relacionamento entre Sam e o pai vem a tona e são desenroladas no decorrer do filme. Auto avaliação, superação e relacionamento familiar são pontos fortes da película. Achei uma história bonita, cheia de emoções e sentimentos. Bem vindo à Vida, mostra que o que a gente vê, as vezes não é a real situação e que os fins podem até mesmo, explicar os meios. Pessoal, quem gosta deste tipo de filme, aconselho, pois tem qualidade, roteiro correto, sem grandes invenções, interpretações convincentes, direção muito apurada, baseado em fatos reais, nunca cai em um melodrama. O principal para mim é que nos mostra que muitas vezes pensamos que nossa situação está pior que a dos outros e quando olhamos para o lado, percebemos que o outro precisa mais do que nós, então nosso lado humano e familiar fala mais alto. Além disto, mostra também os problemas familiares e interpessoais, ambos muito difíceis. A meu ver um filme muito bonito e que emociona bastante. Recomendo amigos cinéfilos.