FALLING AWAKE

Falling Awake

                                   

                         

         FALLING AWAKE

                                                                         
                                                                               
                                                                                    Este filme passado em 2009, foi filmado no bairro do Bronx, na cidade de Nova York (USA), conta uma história sobre sobrevivência para além de uma classe social e condição econômica, com as profundas mudanças que ocorrem, quando o jovem músico Jay, interpretado pelo ator Andrew Cisneros, desperta a magia, a música e as possibilidades de romance no mundo fora da pobreza e da violência com Alessandra, interpretada pela atriz Jenna Dewan,na época ainda não estava casada com o ator Channing Tatum. Este drama, mesclado com romance, apesar de ser um filme com orçamento limitado, me agradou pela história como se desenrola, gostei da interpretação de alguns atores, dentre eles o Andrew Cisneros, apesar de não ser conhecido, nem muito menos bonito, apresentou uma atuação digna e convincente; a Jenna Dewan, esta sim, além de muito bonita, atuou à altura da sua beleza; Nestor Serrano interpretando o pai do Jay, atuou  ao meu ver, o melhor no filme. Direção competente do cubano Agustin, que eu não conhecia nenhum trabalho dele, este filme deverá agradar aos admiradores de um drama romântico,passado nos dias atuais, mostrando o lado pobre de uma sociedade, com pessoas sem muitas oportunidades de trabalho, por razões sócio-econômicas e principalmente culturais e de etnia, tentando sobreviver nos grandes centros urbanos.  

WOLVERINE: IMORTAL

             

                                 

                                       WOLVERINE: IMORTAL

                                                           ( THE WOLVERINE)

Este filme começa em 1945, em Nagasaki, pouco antes da bomba atômica destruir a cidade na II Guerra Mundial, esta nova aventura do herói, interpretado pela sexta vez, pelo ator australiano Hugh Jackman. Logan ou Wolverine consegue salvar Yashida (Hiroyuki Sanada), um jovem soldado japonês. Nos dias de hoje, o protagonista vive isolado nos Estados Unidos, quando é procurado por Yukio (Rita Fukushima). A moça pede que retorne ao Japão, para rever o agora velho Yashida(Hal Yamanouchi), que está a beira da morte. O diretor James Mangold, felizmente, não apoiou o roteiro, em efeitos visuais e cenas frenéticas, e sim numa história envolvente e de fundo existencialista. Wolverine sente o cansaço da imortalidade no filme, sobretudo pela saudade de sua amada, Jean Grey (Famke Janssen), que lhe aparece constantemente, como um fantasma. Contudo, os dramas não impedem a fita de alçar voo e dar aos espectadores, enérgicas sequências de ação e uma surpresa no desfecho. Gostaria também de assinalar as boas interpretações de Mariko (Tao Okamoto), como a neta de Yashida, que ocasiona uma ótima sintonia com Wolverine, a ardilosa Víbora (Svetlana Khodchenkova), no papel de uma mutante com dons para ciência, que promete arrancar a todo custo o dom especial de Wolverine e entregá-lo ao velho Yashida. Filme lançado em 2013, recomendo aos cinéfilos que gostam deste tipo de  filme, com muita ação e efeitos especiais, e que querem apenas se divertir por mais ou menos umas 2 horas, sem maiores exigências.

TERAPIA DE RISCO

                

                     

  TERAPIA DE RISCO

       ( SIDE EFFECTS)

Emily (Rooney Mara) e Martin (Channing Tatum) formam um bem-sucedido casal de Nova York, cuja vida sofre um revés quando ele é preso por revelar informações privilegiadas da companhia onde trabalha. Quando está prestes a sair da cadeia, quatro anos depois, Emily é acometida por uma crise de ansiedade e é tratada pelo psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law), sob supervisão da Dra. Victoria Siebert (Catherine Zeta-Jones). Durante o tratamento, uma morte acontece e a situação sai de controle, quando é testada uma nova droga no mercado, chamada Ablixa.

  Emily reage com um efeito colateral previsto na bula, mas ignorado pelo médico: o sonambulismo. A história começa a ganhar contornos de thriller quando ela, aparentemente adormecida, ataca Martin com uma faca e assiste à sua morte em silêncio.

Enquanto o público se pergunta de quem é a culpa e Emily aguarda a sentença na cadeia, os psiquiatras Jonathan (Jude Law) e Victoria (Catherine Zeta-Jones) travam uma guerra de egos e mentiras, revelando esquemas da indústria farmacêutica. O diretor Steven Soderbergh, muito competente, abusa das reviravoltas e promete surpresas, nesta película lançada neste ano(2013). O filme é bastante interessante, pois trata de um assunto extremamente perverso e atual, que é o poder das indústrias farmacêuticas sobre o governo e a população, com a participação ativa de alguns maus profissionais médicos que se vendem à estas indústrias. Atuações convincentes do elenco, além de uma história interessante com boa direção, tornaram este filme para mim, um bom entretenimento, prendendo a nossa atenção durante todo o filme, e por isto recomendo esta atração.

INVASÃO A CASA BRANCA

                 

                    

              INVASÃO À CASA BRANCA

          ( OLYMPUS HAS FALLEN)

                                                       

                                                                                A Casa Branca é invadida por terroristas, que mantêm o presidente e assessores dos Estados Unidos  como reféns. A única chance de serem  salvos é através de Mike Banning (Gerard Butler), um ex-integrante da segurança presidencial que caiu em desgraça, após um acidente ocorrido 18 meses antes desta invasão.  Banning por acaso, ficou preso na Casa Branca durante a invasão, sendo o único contato da segurança nacional dentro do local. O problema é que, devido ao seu histórico, os integrantes da segurança não acreditam que ele seja a pessoa certa para esta tarefa.  O grande mérito do filme, lançado este ano (2013), é sem dúvida alguma, seu ritmo alucinante e as incríveis alternativas adotadas pelo roteirista e diretor para prender a atenção do espectador e também o surpreender, algo que conseguem com grande facilidade e cenas realmente impactantes. Apesar de várias cenas e situações inverossímeis, Invasão a Casa Branca é um grande exemplar de um ótimo filme de ação. Seu começo é espetacular e a cena do ataque a Casa Branca é realmente muito bem filmada e igualmente criativa. Apesar das comparações com o personagem de Bruce Willis em Duro de Matar serem inevitáveis, Gerard Butler, assim como todo o elenco possuem atuações convenientes com o filme e igualmente satisfatórias. Lembro que o elenco de apoio é verdadeiramente estrelar: temos Aaron Eckhart como o presidente americano, Ashley Judd como a primeira dama, Melissa Leo como secretária de estado, além de Angela Basset, Morgan Freeman e Radha Mitchell, como a esposa do Gerard Butler, todos com papeis de grande destaque dentro da história. Fora o excesso de patriotismo norte-americano, aplicado pelo diretor, ainda assim, trata-se de um bom filme de ação, e eu recomendo a quem aprecia este tipo de película, e que ainda não o viu, amigos cinéfilos.

  

72 HORAS

              

                       

      SETENTA E DUAS HORAS

        ( THE NEXT THREE DAYS)

                       John Brennan (Russell Crowe) leciona em uma Universidade, onde tem uma vida perfeita até sua esposa Lara (Elizabeth Banks) ser acusada de um crime brutal. Ela jura a todos que não foi a autora do crime. Passados três anos de inúmeros recursos judiciais sem sucesso, John percebe que o único meio de sua família tê-la de volta, será ele tirando-a da prisão. Porém, ele só dispõe de 72 horas para elaborar um plano e executá-lo, senão ela será transferida para uma prisão de segurança máxima. 

Eu, particularmente, gostei do filme. Lançado em 2010, é um drama mesclado com muita ação, que o torna envolvente, e você acaba ficando ansioso com o desenrolar da trama, por sinal muito bem elaborada, e bem dirigida pelo Paul Haggis. Russell Crowe está muito bem neste filme, assim como sua esposa, a atriz Elizabeth Banks. Só fiquei triste, pelo pequeno papel dado a dois bons atores veteranos, que a meu ver, caso tivessem uma maior atuação, com certeza melhoraria ainda mais o enredo e desenvolvimento do filme. São eles o Liam Neeson (nome verdadeiro William John Neeson, ator nacionalidade irlandesa), com o papel de Damon, um fugitivo de penitenciárias que ajuda o John em seu plano de fuga para a esposa, e o outro bom ator veterano é Brian Dennehy, personagem do pai do Russell Crowe na trama. 

Para quem ainda não viu esta película, eu recomendo, pois engloba boa história, interpretações convincentes, ótima direção, se tornando um bom entretenimento.

ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

                

                     

                 ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

                ( NO COUNTRY FOR OLD MEN )

                   A história se passa no Texas (USA) na década de 80, onde um caçador não muito esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), encontra um traficante de drogas no deserto com uma valise cheia de dinheiro, e a pega, mesmo sabendo que em breve será procurado por causa deste dinheiro. Logo Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino psicótico, sem senso nenhum de humor ou piedade, é enviado em seu encalço. Na sua procura para alcançar Moss, ele terá que passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones). 

                  É o tipo de filme que não tem meio termo, ou se gosta ou odeia. Porque trata-se de um filme com história violenta  e pode não agradar ao público mais sensível. Começo comentando o que não é novidade, a qualidade deste excepcional ator espanhol Javier Bardem. Ele consegue atuações brilhantes tanto como um assassino psicopata, neste filme, como um pai bom e dedicado no filme Biutiful (já comentado por mim neste Blog). Para confirmar o que estou dizendo, ele ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante por este filme no ano do seu lançamento (2008). Em relação ao veterano ator Tommy Lee Jones, não gostei dele neste filme, achei seu papel fraco, sem uma atuação digna dele, já demonstrado em outros filmes. Atuações seguras, porém sem maiores comentários, sobre o ator Josh Brolin e  também o veterano Woody Harrelson, no papel de um assassino, Carson Wells. 

                     Finalizando meu comentário, o filme termina sem elucidar a história corretamente ao telespectador. Digo que valeu assistir, somente pela brilhante atuação de Javier Bardem e nada mais. Caso discordem da minha opinião, após assistirem, deem os seus comentários, no meu blog, a fim de trocarmos informações. Bom divertimento!!