terça-feira, 11 de outubro de 2016

A LENDA DE TARZAN



                                                     
  A LENDA DE TARZAN
(THE LEGEND OF TARZAN)


                                    Filme americano lançado em 2016, gênero ação e aventura, com direção de David Yates,  trata de um personagem que consegue se desconectar de uma única obra, se tornando universal, e desde que este herói foi criado em 1912 por Edgar Rice Burroughs, ganhou dezenas de livros, diversos quadrinhos e desde 1918, é adaptado para o cinema. Tarzan é com certeza um mito dos tempos modernos. Trata-se de uma releitura da clássica lenda de Tarzan, na qual um pequeno garoto órfão é criado na selva, e mais tarde tenta se adaptar à vida entre os humanos. Na década de 30, Tarzan(Alexander Skarsgärd, o vampiro de True Blood), aclimatado à vida em Londres, em conjunto com sua esposa Jane(a bela atriz Margot Robbie, do filme Esquadrão Suicida), é chamado para retornar à selva, onde passou a maior parte da sua vida, onde servirá como um emissário do Parlamento Britânico.  Interessante este filme, porque foca num momento posterior ao que costuma ser retratado, o longa acompanha o retorno do Lorde Greystoke as suas origens primatas, conta o retorno de John Clayton III à figura de Tarzan, um homem que foi civilizado, que assume suas obrigações sociais, mas o chamado, em forma de emboscada num primeiro momento, faz com que volte a ser herói, volte a lenda. É assim que A Lenda de Tarzan consegue tratar de temas como esta dimensão mítica do personagem  e o momento histórico que Tarzan se insere sem esquecer de que não deixa de ser uma grande aventura. Ótimas atuações para Samuel L. Jackson (Os Oito Odiados) no papel de George Washington Williams, excepcional como sempre a atuação de Christoph Waltz (Django Livre, Bastardos Inglórios) no papel do vilão Leon Rom, e também eficaz a performance de Alexander Skarsgärd e da linda Margot Robbie.  Verdade seja dita, A Lenda de Tarzan não é um filme perfeito, pois se nem em todo aspecto ele consegue ser original, é bastante interessante ver um projeto que assume o risco de dar uma nova abordagem a um mito tão conhecido. O longa consegue ser uma grande aventura, sem deixar de ser consciente, apostando num realismo, sem deixar de ser imaginativo. Amigos cinéfilos, acima de tudo e apesar dos senãos, essa película faz jus ao mito de Tarzan e por tais motivos acima descritos , eu recomendo assistí-lo, por se tratar de  um agradável entretenimento.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

JADOTVILLE




                                                






JADOTVILLE
(THE SIEGE OF JADOTVILLE)




                   Filme de gênero drama de guerra histórico, lançado em outubro de 2016 pela Netflix, com direção do estreante nas telas Richie Smyth, mais conhecido no mundo de videoclipes e comerciais do U2, Bon Jovi, The Verve. Kevin Brodbin (filme Constantine) assina o roteiro. Este filme foi rodado na Irlanda e África do Sul. Sua história é baseada no cerco de Jadotville, ocorrido em setembro de 1961, durante a intervenção das Nações Unidas no Congo, quando um pequeno batalhão de soldados irlandeses(150 homens), em missão de paz na África, resistiu aos ataques de 3000 congoleses e mercenários que trabalhavam para corporações de minerações, por 6 dias. Começo meu comentário, dizendo que apesar de não apreciar muito filmes de guerra, esse eu gostei, as convincentes atuações dos atores irlandês Jamie Dornan(Cinquenta Tons de Cinza) como comandante do batalhão,  a do francês Guillaume Canet( Na Próxima, Acerto o Coração) como Falques, Mark Strong(Kingsman: Serviço Secreto) como Dr. Conor Cruise O'Brian,  e Jason O'Mara (Terra Nova) como o Sgt. Jack Prendergast, deram autenticidade ao entretenimento. Por se tratar de uma história verídica, ao assistir ao filme, ficamos perplexos com o desenrolar das ações tomadas à época, por isso não vou falar mais, a fim de não estragar o seu divertimento. Gostei do filme, boa história, bem realista as cenas de guerra, o senão foi a curta aparição da sempre bela atriz francesa Emmanuelle Seigner no papel de  Madame Lafontaigne. Filme bem montado, com o figurino fiel à época, boa trilha sonora, enfim amigos cinéfilos, como uma análise global desta película, eu gostei muito e por esse motivo eu recomendo aos fãs do gênero e como eu também, recomendo para quem não é fanático por filmes de guerra.Vale a pena conferir. Até a próxima.