segunda-feira, 29 de agosto de 2016

UM DIA




                                                              
                                                             UM DIA
                                                                (ONE DAY) 



        Filme americano, gênero drama e romance, lançado em 2011, com direção da dinamarquesa Lone Scherfig (Filme Educação,2009), é uma adaptação ao cinema do best seller de mesmo nome, do escritor David Nicholls, conta a história de Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) se conheceram na faculdade, em 15 de julho. Esta data serve de base para acompanhar a vida deles ao longo de 20 anos. Neste período Emma enfrenta dificuldades para ser bem sucedida na carreira, enquanto Dexter consegue sucesso fácil, tanto no trabalho quanto com as mulheres.            A vida de ambos passa por várias outras pessoas, mas sempre está, de alguma forma, interligada. Começo meu comentário, falando que a  vida costuma pregar peças. Situações inesperadas fazem com que aquilo que surge como certo se desestruture por completo, outras que aparentam ser ao acaso, se mostram cruciais. Uns chamam de destino, outros de imprevisível. Independente da opção, fato é que a vida jamais deixa de surpreender, ao menos para quem se dispõe a encará-la de frente. A grande sacada de David Nicholls, autor do livro "Um Dia", foi contar a história de um casal a partir de um único dia por ano, ao longo de duas décadas. Por vezes os protagonistas nem mesmo se encontram neste dia, mas o momento de suas vidas retrata bem o contexto geral do que estava reservado para ambos. No fundo é uma história de amor típica, que apenas se aproveita de um truque esperto de narrativa. No cinema, onde palavras precisam se transformar em imagens, a passagem dos anos é apresentada de forma criativa e leve, muitas vezes inserida no próprio contexto da cena. O ritmo da "vida em um dia" funciona, provocando lacunas intencionais que não deixam dúvidas ao espectador sobre o que aconteceu no período. Tudo para facilitar o bom entendimento da trama. O maior problema de Um Dia, em um romance é a falta de paixão, pois tirando a reta final, onde um flashback com as emoções à flor da pele arrebata o espectador, o filme é um pouco frio. Mesmo com Emma repetindo a paixão quase obsessiva que nutre por Dexter, raríssimos são os momentos em que uma faísca de magia surge entre os personagens. Em parte graças à atuação apática de Jim Sturgess, impulsionada pela personalidade de Dexter. É na esperança de Emma e em sua crença no amor que sente, que o filme se sustenta, auxiliado pela boa atuação de Anne Hathaway. Irregular, mas ainda assim bastante interessante, Um Dia, chama a atenção pelo todo. O quanto alguém conhecido ao acaso se torna importante em sua vida e a forma como esta pessoa muda ao longo dos anos, não apenas pelo contexto que a cerca, mas principalmente pelo lado emocional. 
        Mas não se engane, Um Dia não é um filme de amor idealizado, repleto de flores. Os espinhos estão presentes, por vezes dolorosos, assim como também é a vida em certos momentos. Amigos cinéfilos apesar de certos percalços na trama,  gostei desse filme e o recomendo para quem gosta deste tipo de película.  


                                                             

10 ANOS DE PURA AMIZADE




                                                      


                   10 ANOS DE PURA AMIZADE
                             (TEN YEARS)


                        Filme americano lançado em maio de 2013 para DVD, com direção na estréia de Jamie Linden, roteirista de We Are Marshall(2006) e Querido John(2010), gênero também comédia romântica, conta a história de um grupo de amigos se reunem dez anos após a formatura e percebe que, em alguns aspectos, o tempo não passou. Jake (Channing Tatum) está prestes a ficar noivo, mas balança ao reencontrar a antiga namorada, Mary (Rosario Dawson). O valentão Cully (Chris Pratt) pretendia pedir desculpas àqueles que sofreram com suas "brincadeiras", mas perde a linha após beber além da conta. Marty (Justin Long) e A.J. (Max Minghella) continuam tentando impressionar Anna(Lynn Collins), enquanto Reeves(Oscar Isaac), agora um astro do rock, ainda não encontra coragem para falar com Elise (Kate Mara).  Começo meu comentário, falando que é um filme pintado de amizade, amor, com atores da nova geração do cinema e lembrando uma importante e inesquecível fase da nossa vida. Mais uma vez, nesse como em Magic Mike (2013), Channing Tatum se destaca, e também está bem acompanhado por um ótimo roteiro e por um elenco de grande potencial. Channing Tatum, está ótimo, em um papel de um homem que está a um passo de tomar uma grande decisão, ele consegue transpor sua emoção, sua dúvida e sua expectativa diante daquele momento que vivencia. Atualmente ele é um dos melhores atores dessa nova geração. 10 anos mostra o que acontece muito mundo afora com amigos que estudaram juntos no ensino médio, que viveram muitas experiências e um dia se reencontram depois de 10 anos. O resultado é um reencontro que provoca mudanças e descobertas, com temas que engloba amor, amizade e expectativas. Filme interessante que vale a pena ser visto, ele resulta em uma reflexão alimentada especialmente pelo destino final dado aos personagens: por mais que a gente queira guiar a vida, é a vida que nos guia, seguindo da maneira que tem que ser, e não da maneira que queremos que ela seja.Recomendo!!!!!     

JUNTOS PELO ACASO



                                                         


                                 JUNTOS PELO ACASO
                          (LIFE AS WE KNOW IT)




                                     Continuando a minha saga em assistir  filmes românticos no fim de semana, esse segundo também americano, lançado em 2010, com direção de Greg Berlanti, conta a história de Holly Berenson (Katherine Heigl) e Eric Messer (Josh Duhamel) se conhecem, mas o primeiro encontro deles é um verdadeiro desastre. a única coisa que eles têm em comum é a paixão pela afilhada Sophie (Alexis Clagett/ Brynn Clagett). Só que um acidente fatal deixou a menina órfã dos pais e a dupla foi designada para cuidar da pequenina. Obrigados a permanecerem juntos para cuidar dela, eles enfrentam as dificuldades típicas de quem passa a ser pai e mãe de uma hora para outra e começam a se entender melhor.Começo meu comentário, dizendo que a ordem natural das coisas é conhecer uma pessoa, se apaixonar, casar e ter filhos.Menos em comédias românticas deste ano. Coincidentemente, no mesmo ano em que tivemos Plano B, também recebemos Juntos pelo Acaso, quando no primeiro a solteirona Zoe(Jennifer Lopez), com medo de ficar para titia, resolve ser mãe solteira, segundos antes de cruzar seu príncipe encantado, vemos agora o caso de uma igualmente bem sucedida empresária, holly(Katherine Heigl), ganhando uma filha sem ter alguém do seu lado. Filme bem parecido com outros já exibidos, as "situações cômicas" passam pelas óbvias situações de peixe fora d'água, e o bom do filme são a participação das trigêmeas Alexis, Brynn e Brooke Clagett, que fazem a Sophie, elas são fofas a ponto de fazer bandido de faroeste se emocionar ao ouvir a pequena menina falando "mamãe" pela primeira vez ou dando os seus primeiros passos. As obviedades passam também pela atuação. Ainda não é dessa vez, por exemplo, que Duhamel consegue provar se pode ou não atuar, ou é só mais um rostinho bonitinho para agradar as mulheres incandescentes. Eu diria o mesmo da Katherine, está tão artificial em cena, não rolando a química entre eles, e também nesse, está faltando mostrar seu talento como atriz e não somente aparecendo como mais um rostinho bonito de  Hollywood. Em resumo, amigos, esse também não recomendo, existem outros muito melhores.  

APENAS DUAS NOITES




                                           

                                     APENAS DUAS NOITES
                             (TWO NIGHT STAND)

                  Fim de semana estava nostálgico, e decidi assistir filmes leves e românticos, comecei por esse filme americano, produzido em 2014, porém, lançado em maio de 2016, para DVD, com direção de Max Nichols, gênero comédia romântica, conta a história desde que Megan(Analeigh Tipton), terminou o seu noivado, ela passa a maior parte do seu tempo em casa, entediada. Um dia, seus amigos a convencem a sair um pouco, e encontrar alguém na internet para uma noite de sexo sem compromisso. Assim ela encontra Alec (Miles Teller), com quem passa uma noite desastrosa. No entanto, na hora de ir embora, uma grande nevasca bloqueia a porta, forçando os dois a permanecerem juntos, e a se conhecerem melhor. Começo meu comentário, dizendo que achei esse filme uma mistura de vários filmes em um só, nada de inovador. A única parte interessante desta película, é que a história contada sobre como os dois dividem experiências sexuais e falam abertamente sobre determinados contextos que um casal comum não costuma conversar de forma tão direta, achei legal. A proposta do enredo do filme, como comédia foi até boa, mas dificilmente você vai rir em alguma cena. Sua história narra a vida de duas pessoas frustradas e desesperadas, mas em busca da mesma ambição: Sexo casual. Achei a história batida, chata, sem ação. A coisa mais excitante nesse filme, foi quando o vaso do banheiro da casa do Alec entupiu. Finalizo, dizendo que essa produção não merece o seu tempo, embora eu tenha visto o filme do início ao fim, para poder comentar sobre ele. Até mais!!!!!! 

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

CAÇA AOS GÂNGSTERES


                                                             

                              
                              CAÇA AOS GÂNGSTERES
                           (GANGSTER SQUAD)

                              Filme americano produzido em 2012 com direção de Ruben Fleischer, gênero ação mesclando com suspense e drama, conta a história passada em Los Angeles no final da década de 1940, em que Mickey Cohen (Sean Penn) é um dos líderes da máfia do Brooklyn, usando a violência para conquistar espaço e respeito no meio. Quando ele decide expandir suas atividades pelo oeste dos Estados Unidos, um grupo especial da polícia é criado para capturá-lo. O encarregado por sua organização é John O'Mara (Josh Brolin), um policial incorruptível que escolhe a dedo os integrantes de sua equipe. Juntos eles precisam agir à margem da polícia, já que Mickey possui contatos dentro da corporação, que permitem que saiba todos os movimentos antes mesmo que eles aconteçam. Começo meu comentário, que embora goste deste tipo de filme, esse não me convenceu, pois seu diretor Ruben , apostou numa bela direção de arte e num elenco recheado de bons atores, como Sean Penn, o canadense  Ryan Gosling (Sgt. Jerry Wooters), Robert Patrick, Giovanni Ribisi, e a gracinha da Emma Stone, como o interesse amoroso de Gosling e professora de etiqueta do personagem de Penn, para afinal, esbarrar em uma série de clichês que impedem a história de decolar. Chega a ser triste quando vemos tanta gente boa junta e um resultado medíocre, vazio. E não é por falta de boa vontade, o diretor até quis fazer um trabalho grandioso, que honrasse os filmes de gângster da Warner, como os estrelados por James Cagney e Edward G. Robinson, principalmente os mais violentos, antes que o Código Hayes proibisse a carga de violência que esses filmes carregavam. Embora Mickey Cohen seja uma figura real, que trabalhou com o irmão de Al Capone em Chicago, e fez um "estágio" por Las Vegas, antes de fincar raízes em Los Angeles, o filme apenas se inspira em sua história e as lendas que o circulam- como, por exemplo, a de que nunca repetia um terno mais do que uma vez. A tal unidade secreta de Caça aos Gângsteres idealizada pelo chefe Bill Parker (Nick Nolte), se existiu realmente, era o segredo mais bem guardado da cidade, que mais vive das fofocas e celebridades. Segundo dados oficiais, Cohen passou várias temporadas na cadeia, mas seu principal problema não foi com os policiais e assassinatos, mas sim com o Imposto de Renda. Finalizo amigos, em resumo, trata-se da velha história do bem contra o mal, mas sem tons de cinza. Nada contra, mas o filme de Fleischer não tem estilo nem charme, por esses motivos eu não o recomendo, pois há filmes deste gênero muito superiores, e sem  elenco de grandes atores como esse. Até a próxima.  

PAIS E FILHAS



       
                                                   PAIS E FILHAS 
                        (FATHERS AND DAUGHTERS)    


                   Filme italiano e americano lançado aqui no Brasil em 2016, gênero drama, com direção do italiano Gabriele Muccino (o mesmo de "A Procura da Felicidade"  em 2006 e "Sete Vidas" em 2008, ambos com o ator Will Smith), quero deixar registrado que mais uma vez o meu sobrinho Paulo Roberto, também amante de bons filmes, me indicou e o assisti nesse fim de semana, tendo mais uma grata satisfação. Sua história se passa em Nova York em 1989, um novelista mentalmente instável (Russell Crowe) tenta criar sozinho a filha de cinco anos Katie (Kylie Rogers), após a morte da esposa. Vinte anos depois, a garota, já adulta (Amanda Seyfried), cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda tenta entender sua complicada infância. Roteiro escrito pelo estreante Brad Desch conta duas histórias que correm em paralelo. Na primeira delas, que tem início em 1989, vemos o bem sucedido escritor Jake Davis perder a esposa em um acidente de carro, etc.. e a segunda corre no presente vinte anos depois.Trata-se de uma história de superação pessoal e amor familiar, com passagens entre passado e o presente, e o diretor usa com muita propriedade suas ferramentas emotivas. É uma visão sincera que defende, sobre a influência que os pais podem ter no futuro de seus filhos. Interessante a história escrita por Desch porque mostra como o amor de um pai por sua filha não impede que ela tenha problemas na vida adulta, pois, por mais atenções, preocupações e lutas que ele tivesse por ela, os obstáculos que surgem ao longo da vida, alterarão como a jovem se relacionará com as outras pessoas. Para mim, os grandes destaques deste filme são as atuações excepcionais dos atores, porém quero destacar alguns, começando pela atriz americana mirim Kylie Rogers, interpretando a Katie na infância, simplesmente fantástica sua atuação. Outra atuação brilhante foi da Amanda Seyfried como Katie adulta , ambas foram fundamentais para  o sucesso da parte dramática da película. Apesar de ser um ótimo ator Russell Crowe, em algumas produções, não alcança todo o seu potencial. O que não ocorreu neste filme. No papel de pai da Katie , Russell pôde exercer toda a sua versatilidade como ator. Existem cenas nas quais ele consegue ir da raiva à ternura de forma coerente e precisa. Destaques ainda para a atriz mirim Quvenzhané Wallis no papel de Lucy, Aaron Paul no papel de Cameron, Octavia Spencer como  Dra. Corman e Diane Kruger  como Elizabeth. Brilhante também a trilha sonora composta pelo também italiano Paolo Buonvino, experiente compositor de trilhas sonoras, criou músicas que abraçam as cenas com muita sintonia. Finalizando amigos cinéfilos, contar uma história é uma arte muito difícil, mas, ao mesmo tempo, muito bonita quando se acerta o como fazer. "Pais e Filhas" deixa claro que quando uma equipe de cinema está afinada, o filme pode ser um lindo modo de emocionar as pessoas e justificar a existência dessa forma de arte. Em suma amigos cinéfilos, não deixem  de assistir esta grande película, ela está disponível na internet. Valeu meu sobrinho Paulo Roberto por mais essa boa dica. Até a próxima.                      

INVASÃO A LONDRES



                                                   

                                               
                                         INVASÃO A LONDRES
                         (LONDON HAS FALLEN)

                                         Filme de parceria americana, reino unido e búlgaro, gênero  ação produzido em 2015, com direção do iraniano Babak Najafi, conta a história de  com a morte misteriosa do primeiro-ministro britânico, a presença dos líderes mundiais no seu funeral é indispensável, tornando o evento uma ótima oportunidade para destruir grandes monumentos e assassinar os governantes mundiais.É o que acontece, mas, com sorte e a ajuda de Mike Banning (Gerard Butler), o presidente dos EUA Benjamin Asher (Aaron Eckhart) consegue escapar. Responsável pelo ataque, um dos terroristas mais procurados do mundo, não se dá por vencido e, enquanto Benjamin luta pela sobrevivência, o vice-presidente Trumbull (Morgan Freeman) se esforça para derrotar o criminoso. Começo meu comentário, dizendo que embora seu roteiro tenha sido escrito a 4 mãos, achei simplista, e também igual ao primeiro filme "Invasão a Casa Branca", este apresenta um bom elenco e algumas boas cenas de ação somente. Apresenta inúmeros clichês, uma película fraca, pois só oferece a oportunidade de desligar o cérebro e curtir boas cenas de ação. Roteiro preguiçoso, montado por puro desejo de lucrar em cima de mais uma franquia, que não tinha necessidade de acontecer. Este fracassou escandalosamente mais, ao pretender oferecer mais "espetáculo" que o filme que o precedeu, com explosões mais destruidoras, combates de corpo a corpo mais dramáticos, terroristas mais demoníacos, mais sangue e cadáveres. Finalizo, dizendo que este se tornará um filme a ser lembrado única e exclusivamente porque é infinitamente pior que o seu anterior, além do tom patriótico estar ainda mais exacerbado nessa película, pois somente os americanos podem impedir o ataque, mesmo que em solo britânico. Um verdadeiro desperdício de astros talentosos como Gerard Butler, Aaron Eckhart , Morgan Freeman e Melissa Leo. Amigos, passem longe deste filme, mesmo para os admiradores deste tipo de filme se decepcionarão. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

JASON BOURNE



                                 
                                                                  
                                             
                                                  JASON BOURNE
                     
                                                 Filme americano lançado aqui no Rio de Janeiro em 28 de julho de 2016, esse final  de semana fui assistir, é o quinto da série iniciado com A Identidade Bourne(2002),A Supremacia Bourne(2004), O Ultimato Bourne(2007),O Legado Bourne(2012). Filme de ação e espionagem dirigido por Paul Greengrass, que também coescreveu o roteiro, ao lado de Matt Damon e Christopher Rouse.Este filme da série "Bourne" é sequência do filme de 2007, "O Ultimato Bourne".Sua história conta que Jason Bourne(Matt Damon)está fora do radar da CIA, como lutador de rua, é surpreendido por Nicky Parsons(Julia Stiles), que o procura oferecendo novas informações sobre seu passado. Inicialmente resistente, ele acaba voltando aos Estados Unidos, para continuar a investigação e entra na mira do ex-chefe Robert Dewey (Tommy Lee Jones), que teme mais um vazamento de dados.Dentro da CIA, no entanto, a novata Heather Lee( Alicia Vikander), acredita que tentar recrutar Bourne para a agência, seja a melhor solução.Começo meu comentário, dizendo que tecnicamente o filme é impressionante, especialmente em duas cenas de perseguições, que a câmera do diretor funciona  sempre eficientemente. Como transcorreram nove anos desde o terceiro longa metragem, dá-se uma pincelada(de leve) em acontecimentos do passado.Nessa montagem frenética e na direção agitada de Paul Greengrass, há uma sensação de déjà vu e um jeito de driblar um roteiro confuso com sequências de ação. Apesar de "Jason Bourne" possuir todos os elementos para o sucesso, a mistura é ruim e o que deveria ser um filme baseado em uma fórmula vitoriosa, acabou sendo um filme formulaico. Ele se esforça para combinar tudo o que funcionou nos filmes anteriores, e o resultado é uma bagunça. Outra crítica é a participação mínima feminina, isso mostra que o caminho ainda é comprido para se pensar nas moças. São duas horas de adrenalina ininterruptas, para os fãs deste tipo, porém, também existem momentos enfadonhos por ser justamente este ritmo o maior atrativo da película. Finalizo comentando que se a trilogia Bourne original era uma pérola em meio aos blockbusters hollywoodianos, e o quarto capítulo- totalmente ignorado desta vez, é bom ressaltar- ao menos não fazia feio diante dos seus predecessores, este aqui não deixa dúvida sobre as suas reais intenções: lucro rápido e resultado facilmente esquecível. Amigos cinéfilos, vale somente para quem quer ver ação despretenciosa e sem maiores exigências, e obviamente aos fãs do ator, de resto, não vá gastar seu tempo e dinheiro. Até a próxima!!!!!!

                    

LIGADOS PELO AMOR





                                                          

                                    LIGADOS PELO AMOR
                            (STUCK IN LOVE)
                  Filme americano de 2012, uma comédia dramática, escrito e  dirigido pelo estreante nesse gênero de longa metragem Josh Boone, ele foi selecionado no Festival de Toronto (Canadá) em 2012, trata-se da história de um escritor de sucesso Bill Borgens (Greg Kinnear), que se torna cada vez mais obcecado por sua ex-esposa Erica (Jennifer Connelly), a ponto de criar problemas em sua nova família. Começo meu comentário, dizendo se tratar de uma película delicada e sensível, com sutileza dramática que nos prende em uma teia simples e cheia de pequenas reflexões sobre a influência dos pais em nossas vidas. Tem um bom roteiro, película bem feita,uma trilha sonora bastante integrada à história, o filme aborda temas familiares como traição, divórcio, adolescência, raiva e amor. Ele trata de uma forma singela e ao mesmo tempo direta sobre aquilo que é (ou que julgamos ser) realmente importante em nossas vidas. A passagem de um ano na vida dos personagens, faz com que, neste período de tempo, eles analisem, reflitam sobre o que se passa e ao mesmo tempo, tentem seguir em frente. Cada um à sua maneira e pagando pelas próprias atitudes. Quero destacar as boas atuações de Greg Kinnear, indicado ao Oscar, Jennifer Connelly, vencedora do mesmo prêmio, além dos ótimos Logan Lerman(Louis)e Lilly Collins (Samantha),juntamente com a direção sensível de Josh Boone, essa película faz valer muito a pena, cada minuto da hora e meia  de duração. Quem gosta deste tipo de entretenimento, eu recomendo amigos cinéfilos.