quinta-feira, 3 de março de 2016

O REGRESSO




                                                       O REGRESSO
                            (THE REVENANT)  

                         Este fim de semana fui assistir esse filme no cinema, americano, produzido em 2015, de gênero faroeste e aventura, com direção do competente mexicano Alejandro González Iñárritu, sua história se passa em 1822, em que Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald( Tom Hardy), que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança. Antes de mais nada, começo meu comentário dizendo que a safra cinematográfica deve estar no fundo do poço, pois para ele (DiCaprio) ganhar o Oscar de melhor ator, por essa atuação, é que a coisa tá feia mesmo. Começo dizendo ser uma pena, que o brilhante cineasta  mexicano, outrora conhecido pelos filme corais ("Amores Brutos" e  "Babel"), não tenha  mão firme para explorar a dor humana ( vide o mais recente e maravilhoso filme "Biutiful"). Se ele tivesse uma direção menos teatral, menos caricata, talvez esse filme pudesse ser melhor realizado. Acontece que a questão é que o talento absurdo de Iñárritu é maior que a história que ele conta.Esse filme tem uma experiência visual intensa, mas o conteúdo dele é de uma banalidade desnorteante. Apesar da absoluta dedicação de DiCaprio, ele não tem a responsabilidade de fazer nada além de grunhir,gritar, babar e fazer cara de dor e Hardy por sua vez,  parece ser alérgico a falar com clareza diante das câmeras, entrega mais uma de suas atuações murmurantes e lunáticas. O filme "O Regresso" para mim, foi amigos, cheio de som e fúria que só toca marginalmente e com casuísmo em questões da formação da identidade americana, tem sim na megalomania formal seu começo e o seu fim. Finalizo meu comentário, dizendo que na impossibilidade de representar a verdadeira selvageria que o cineasta empaca: o urso digital (que dilacera DiCaprio com cuidado), parece extremamente artificial e patético. Este efeito que faz rir dita, infelizmente, o tom do filme inteiro. Apesar da dor, tanto literal quanto figurada, que o filme utiliza para convencer os espectadores de sua própria importância, "O Regresso" não consegue escapar das garras incapacitantes da própria pretensão. Nos filmes, assim como na vida,às vezes você caça o urso e às vezes o urso caça você. Dei a minha opinião, então amigos, vão assistir e tirem as suas próprias conclusões. Até a próxima!!!!!!!!!

O CÓDIGO




                                                             O CÓDIGO
                                 (SAFE)

                                                             Filme americano de gênero ação e suspense, produzido em 2012,  lançado no Brasil diretamente em Home Vídeo, com direção do americano Boaz Yakin, conta a história de Luke(Jason Statham), um ex-policial durão que salvou uma menina oriental (Catherine Chan) das mãos de bandidos dentro de um trem do metrô. O único problema é que ele não fazia ideia de que ela era portadora de uma informação extremamente importante, capaz de mobilizar a máfia russa, chinesa e ainda policiais corruptos. Agora, ele também tem o que todos querem e vai defender com a própria vida, para que a justiça seja feita, nem que para isso seja necessário começar uma guerra urbana.  Começo falando amigos, que mais uma vez, sempre fico na expectativa de que esse britânico, faça mudar minha crítica para com ele, porém, mais uma vez foi em vão. Achei um filme fraco, enredo repetitivo, muito tiro a troco de nada,entre mortos e feridos para mim só se salvou a menina Catherine Chan. Esperava algo melhor, o roteiro não me convenceu, e olha que tem até algumas cenas legais de ação, mas conteúdo que é bom nada. Finalizo meu comentário amigos cinéfilos, que segundo dizem as mulheres, todo homem é igual, só muda o endereço, mas se tratando de Jason Statham, todo papel que faz é igual, só muda o contexto, o que não é uma crítica se a história for boa, porém este O Código, não foge a regra, pois não é boa também a sua história, sendo assim, não percam seu valioso tempo em assistir. Até a próxima!!!!!
                               

JOGOS DE INTERESSES





                                    JOGOS DE INTERESSES 
                             (KNIFE FIGHT) 

                 Filme americano de gênero drama, lançado em 2013, diretamente para TV, com direção de Bill Guttentag, tem sua história sobre como o trabalho é complexo de um conselheiro político, que deve lidar com as necessidades dos seus clientes, uma assistente especialista em criar polêmicas, uma jornalista ambiciosa, que quer dormir com ele, para descobrir informações confidenciais....... . Este diretor é na verdade um especialista em documentários, ele já foi indicado a 5 Oscars nesta categoria, e venceu duas vezes, por You Don't Have to die (1988) e Twin Towers (2003). Começo meu comentário, dizendo que achei o enredo banal, sobre histórias sobre política, inúmeras vezes contadas no cinema, sempre com melhor resultado. Achei sim, um veículo de propaganda para levantar a carreira de Rob Lowe, o que não é conseguido, o mesmo não passa o mínimo de autenticidade. Para dizer que nada valeu nesse filme, a atuação mediana de Jamie Chung, auxiliar do personagem de Rob Lowe, se salva, no mais é uma empulhação, até a atriz Carrie-Anne Moss da saga Matrix está uma decepção também. Finalizo meu comentário, dizendo que este vitorioso diretor de documentários, deveria continuar a só realizar esse tipo de filmagem, e amigos não percam tempo em assistir este medíocre drama político.Fico pensando o que leva bons atores a participar de filmagens tão banais, será crise financeira?????,só lamento que Rob Lowe, bom ator, embora envolvido em um passado escândalo sexual, nunca mais após tal fato, conseguiu retornar para sua carreira de sucesso. Uma pena!!!