segunda-feira, 27 de julho de 2015

PRETO OU BRANCO


                                                                                                                     

                                                             PRETO OU BRANCO



                                                                (BLACK OR WHITE)
                                                 Filme americano de 2014 do diretor Mike Binder, trata-se de um drama com a história de Elliott Anderson (Kevin Costner) que acaba de perder a sua esposa em um acidente de carro. Os dois criavam, juntos, a sua neta Eloise (Jillian Estell), já que a mãe da menina, morreu no parto. Enquanto luta com sua dor, ele recebe a visita inesperada da avó paterna da garota, Rowena (Octavia Spencer), que exige que a neta seja criada pelo pai, Reggie (Andre Holland), um viciado em drogas, cuja negligência faz Elliott culpá-lo pela morte de sua filha. Então, os avôs de Eloise vão entrar em uma luta pela guarda dela. Como meu comentário, tenho a dizer que embora essa história tenha sido baseada em fatos reais, ela foi tratada de forma superficial, pois seus  fatos não foram interpretados  com a carga dramática que precisava ser,  me pareceu um tanto bagunçado e irregular tais atuações. Não houve uma dramaticidade profunda como sua história necessitava, além a meu ver, ajudado pelas fracas interpretações de Octavia Spencer e Kevin Costner. Seu papel de um advogado alcóolatra não rendeu o que se esperava de um astro do seu calibre e seu currículo, já Octavia Spencer, parece sempre repetir o mesmo papel desde quando ganhou o Oscar por Histórias Cruzadas como coadjuvante, fazendo caras e bocas e arregalando os olhos. Jennifer Ehle, como a esposa morta de Elliott, entra e sai batida no filme, fazendo papel de aparição muda. A trilha sonora, que não gostei também, sobe o som o tempo todo, para enfatizar um momento dramático, enfim, esse filme poderia ter sido transformado em um conflito racial entre duas famílias, uma branca e rica e uma pobre e negra, resolvido em um drama de tribunal pesado e muito mais interessante, porém atira tudo por água abaixo e seu resultado é um verdadeiro desastre. Não aconselho, pois existem filmes de dramas raciais muito mais bem realizados do que este.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

BLITZ


                                                                                                              

                                                                                           BLITZ


                                                                 (BLITZ)
 
                                                                     Filme de ação, do ano de 2011,com direção de Elliott Lester, mais conhecido por realizar comerciais e videoclipes, sendo esse filme o seu segundo longa metragem. Protagonizado pelo britânico Jason Statham, sua história é interpretando o sargento Brant que não anda em um bom momento. Está em julgamento por ter agredido um psicólogo policial, ele ainda precisa lidar com o abandono do esquadrão em que trabalha. Além disto, a esposa do inspetor chefe morreu em um acidente de carro e a policial Falls (Zawe Ashton), fica no seu pé a fim de tentar conseguir uma vaga em sua equipe. Em meio a este turbilhão, Brant precisa lidar com Blitz (Aiden Gillen, de Game of Thrones), um serial killer, que tem como alvo, policiais que fazem batidas pela cidade. Esse filme se baseia no livro homônimo de 2002 de Ken Bruen, quanto ao meu comentário, sou muito teimoso e também burro, pois fico sempre na expectativa de que filmes com o astro possam melhorar, e mais uma vez ele interpreta um policial linha dura, que sai batendo em todo mundo, porém nunca leva sequer um soco, será possível?  Esse ator está no mesmo caminho do outro ator do passado Chuck Norris, em uma versão atual, pois só anda fazendo filmes que lhe exijam somente pancadaria e vigor físico. Filme totalmente previsível, que não deixa nenhuma surpresa no ar, todos nós sabemos como será seu fim, e outra falha da produção foi tentar criar uma história paralela sobre uma policial que é viciada e que luta para não ter uma recaída. Sua introdução desta subtrama foi completamente desnecessária além de não acrescentar nada de positivo no enredo principal. Passatempo assistível somente aos fãs fervorosos do ator Jason Statham, pois este filme não irá acrescentar em absolutamente nada a vida das pessoas, mas possivelmente, só agradará para quem gosta de adrenalina, ação e violência gratuita, ingredientes presentes nesse filminho. Não o recomendo amigos cinéfilos. Tem filme de ação muitoooooooo melhor que este.
 
 
 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A INCRÍVEL HISTÓRIA DE ADALINE


                                                                                                                    

                                             A INCRÍVEL HISTÓRIA DE ADALINE



                                                              (THE AGE OF ADALINE)
                                   Este final de semana estava nostálgico e decidi assistir uma película  do gênero romance, mesclando também com drama e fantasia, sendo assim, voilá, trata-se de um filme de produção de 2015, dirigido por Lee Toland Krieger, e escrito por J. Mills Goodloe(O Melhor de Mim) e Salvador Paskowitz. Sua história é sobre Adaline Bowman (Blake Lively) uma mulher de 29 anos que nasceu no século XX, e que sofre um acidente, e sobrevive, mas traz com ela, uma maldição, ou seja a eternidade. Após este lamentável acidente, ela decide se isolar das pessoas e fica escondida há oito décadas, evitando assim que seu segredo seja descoberto. Um dia, conhece um jovem rapaz, Ellis Jones (Michiel Huisman) e se apaixona por ele, e decide que é a hora de lutar e acabar com a sua maldição. Como parte negativa do filme relato a fixação do protagonista, quase como amor à primeira vista de Ellis por Adaline, em que ele fica obcecado em conquistar sua amada, essa parte eu não gostei, achei forçação de barra. Gostei da trilha sonora do filme, a cargo de Rob Simonsen, e o que faz "A Incrível História de Adaline" ser um pouco mais do que um mero conto de fadas genérico foi a sensibilidade do realizador, que conduz a trama com segurança e dedicação, fazendo uso de todos os elementos ao seu dispor, para evitar os clichês mais recorrentes deste gênero. Em resumo, este filme é previsível, mas possui elementos que o transformam em um bom filme do gênero. Um romance sem grande complexidade, que entrega um resultado delicado e eficiente. Atuações convincentes da Blake Lively, Harrison Ford (William Jones), Ellen Burstyn (Flemming), Kathy Baker (Kathy Jones). Quem quiser assistir uma película romântica, leve, despretenciosa, a fim de passar o tempo, está aí uma sugestão. A título de curiosidade, este é o primeiro papel principal de Michiel Huisman, ator holandês (Game of Thrones) em um filme americano.
                               

quarta-feira, 1 de julho de 2015

GOLPE DUPLO


                                                                                                               

      

                                                             GOLPE DUPLO


                                                                         (FOCUS)


                                                     Filme americano de 2014, com direção de Glenn Ficarra e John Requa, é uma mistura de romance, comédia e suspense cuja história de Nicky (Will Smith) um trapaceiro profissional, que é escolhido como vítima, por uma iniciante na profissão, Jess (Margot Robbie). Ele se deixa levar pelo golpe, para desmascará-la no momento certo. Decepcionada, Jess insiste para que Nicky lhe ensine seu método de trabalho e a aceite na equipe. Após uma certa relutância, Nicky não apenas concorda, como se envolve romanticamente com ela, indo contra uma de suas principais regras. Começo meu comentário, dizendo que este filme é o novo trabalho do ator brasileiro Rodrigo Santoro em Hollywood, este longa é recheado de clichês que fala basicamente sobre o mundo da malandragem. Com exceção da linda atriz australiana  Margot Robbie no elenco, esse filme não acrescenta nada  e praticamente replica ideias de filmes anteriores do gênero. O que mais incomoda nesse chatinho trabalho é que nenhuma nova ideia, algum elemento diferente, é arriscado pelas mãos que assinam o roteiro. Voltando a falar do nosso ator Rodrigo Santoro, ele participa do filme no papel do vilão Garriga,  de fala complicada que aparece quase no fim da história e não acrescenta muita coisa, e muito menos nesse papel ridículo, ele não mostra o seu potencial interpretativo, uma lástima, pois qualquer ator poderia ter feito esse personagem. Rodrigo Santoro merece um papel de maior destaque em um próximo trabalho na terra do Tio Sam. Resumindo, não sobra muito mais do que um considerável potencial de atores, desperdiçado em uma trama frágil, sem ritmo e nada convincente, que se agarra a soluções fáceis e mal trabalhadas pelos diretores, para tentar fechá-la de maneira minimamente coesa, o que não ocorre. Finalizando, essa película não marcou nem como um romance, nem como uma comédia e muito menos como suspense, em suma, marcou como um triste filme que não precisava existir, e eu perdi meu tempo assistindo, pois utilizando uma expressão mais popular, esse filme "não fede e  nem cheira". Não recomendo amigos cinéfilos.


                                                          

A PONTA DE UM CRIME


                                                                                                                        

                                               A PONTA DE UM CRIME


                                                                           (BRICK)


                                     Filme americano de 2005, escrito e dirigido por Rian Johnson,  trata-se de um drama com a história de que Brendan Frye (Joseph Gordon-Levitt) é um jovem solitário e inteligentíssimo. Quando Emily (Emilie de Ravin), a menina por quem é apaixonado, aparece morta, é hora de ele entrar de cabeça numa investigação, para descobrir o que aconteceu. A seu favor, somente Brain (Matt O'Leary), seu fiel escudeiro, e as pistas que tem: misteriosas palavras ditas num telefonema. Esta película achei que poderia ter mais violência, pelo enredo apresentado, pegou leve, ou seja maneirou na violência, na linguagem, no extremismo, na bizarrice e se tornou um filme quase adolescente. O ator principal Joseph Gordon-Levitt, sua interpretação é convincente, mas grande parte do elenco coadjuvante, não posso dizer o mesmo, pois há muita forçada de barra na história, com personagens caricatos demais. Mas, com todos esses contratempos, ainda assim o filme é razoável, prende a atenção e tem um roteiro até amarradinho, porém a meu ver o próprio desfecho poderia ser melhor, faltando mais coragem e uma abordagem mais extrema e suja, por causa da história. "A Ponta de um Crime" ao invés de um drama, acabou virando um thriller investigativo com pitadas de suspense, cheio de incongruências e a sua história um tanto ou quanto inverossimil. Finalizando meu comentário, tenho a dizer amigos, com muitas ressalvas, que este filme, poderá ser visto, apenas como distração, para matar o tempo, sem maiores exigências e obviamente, relevando todos esses itens relacionados por mim. Apenas à título de curiosidade, Joseph Gordon-Levitt e o diretor Rian Johnson já trabalharam juntos no filme "Looper: Assassinos do Futuro" (2012), e este longa venceu nove prêmios, incluindo o Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance em 2006. Acredito que a safra de filmes à época estava muito ruim, pois esse filme ganhou nove prêmios, além de um especial. Coisas dos críticos!!!!!!