terça-feira, 31 de março de 2015

IDÊNTICOS


                                                                                                                  

                                                                                        IDÊNTICOS


                                                             (THE IDENTICAL)

                                                              Filme lançado em 2014, é um drama que inspirou-se na biografia de Elvis Presley, que perdeu o irmão gêmeo no nascimento. Com direção de Dustin Marcellino, o filme tem no elenco Ray Liotta (O Homem da Máfia, Os Bons Companheiros), Ashley Judd (Divergente, Possuídos), Seth Green (Surpresa em Dobro, Amor Sob Medida) e Joe Pantoliano (Percy Jackson e o Ladrão de Raios, Matrix). Durante a grande depressão nos Estados Unidos, um casal pobre tem dois filhos gêmeos. Incapazes de cuidar das duas crianças, eles aceitam dar um dos garotos à família de um pastor evangélico, cuja esposa é infértil. Os irmãos crescem separados, e tem carreiras muito distintas: enquanto um se torna um grande ícone da música, o outro luta para seguir a carreira religiosa que seu pai adotivo preparou para ele. Esse drama musical venceu o Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Nashville em 2014. Como curiosidade, o ator principal deste filme, Blake Rayne é na verdade cantor e compositor e foi a sua primeira incursão como ator em filme de longa-metragem. A meu ver, trata-se de uma película mediana, com muitas músicas interessantes da época, um filme para assistir, passar o tempo e nada mais do que isso, sem maiores exigências de qualidade, apesar de tantos bons atores no elenco, o filme não decolou. Lamentável!

ENTRE IRMÃOS


                                                                                                   

                                                                                   ENTRE IRMÃOS

                                                    (BROTHERS)


                                            Filme lançado em 2009, com direção do excelente Jim Sheridan (Em nome do Pai, Meu pé  esquerdo, O lutador, A Casa dos Sonhos), conta com inúmeros astros de ponta na atualidade,  relata um drama no conflito do Afeganistão, em  que Sam Cahill (Tobey Maguire), um fuzileiro naval casado com Grace(Natalie Portman), sua namorada desde a infância, e com ela tem duas filhas: Isabelle (Bailee Madison) e Maggie (Taylor Grace Geare). Seu irmão caçula Tommy (Jake Gyllenhaal), é um andarilho que recentemente deixou a prisão. Ele é o provocador da família, o que vem logo à tona em sua primeira noite fora da prisão, em jantar com seus pais, Hank (Sam Sheppard) e Elsie (Mare Winningham). Logo em seguida, Sam é enviado ao Afeganistão, é dado como morto, e Tommy resolve assumir a responsabilidade por sua nora e sobrinhas. Só que Sam não está morto. "Entre Irmãos" é um filme bastante reflexivo e comovente, com um toque especial de guerra e com atuações bem feitas, ponto alto nesta produção a meu ver. Me surpreendeu positivamente a atuação de Tobey Maguire, que para mim foi sempre um ator medíocre, se desfez nesse papel. Natalie Portman bem acostumada a realizar as emoções de seus personagens, e também com um Jake Gyllenhaal num bom personagem secundário. Destaco também as atuações das duas meninas (Bailee Madison e Taylor Grace Geare) que estão super naturais em cena. É um filme com um ritmo lento e feito para quem gosta de um bom drama. Mostra muito bem o retrato da importância da família e os laços afetivos que temos por quem nos cerca, além de mostrar também os horrores da guerra e as suas consequências devastadoras nas pessoas que a vivenciam. Um belo filme e eu recomendo, e para corroborar com minha opinião, ele recebeu duas indicações ao Globo de Ouro. Tobey Maguire foi nomeado para melhor ator em filme dramático. Boa diversão!
  

SANGUE E HONRA


                                                                                                            

                                                                              SANGUE E HONRA  

                                                               (IRONCLAD)



                                           Este filme lançado em 2011, de ação e aventura, dirigido e escrito por Jonathan English e Erick Kastel, trata da Primeira Guerra dos Barões que ocorreu entre os anos de 1215 a 1217, na Inglaterra. Os barões rebeldes forçaram o Rei John a aprovar a Magna Carta, um documento que controla os poderes da monarquia. Entretanto, o Rei não cumpre a sua palavra e resolve forçar seus súditos à submissão. Buscando fazer justiça, um grupo de Cavaleiros da Ordem dos Templários, decide começar uma batalha contra o Monarca e em defesa do Castelo de Rochester. Essa batalha levou a um dos momentos mais violentos e cruciais da Inglaterra no século XIII. Apesar de ser o tipo de filme que não tenho o costume de assistir, porém, em tempos ruins de qualidade cinematográfica, tomei coragem e vi, e para surpresa minha, testemunhei algo digno. Um ponto negativo do filme foi sua fotografia, pois em vários momentos, temos paisagens belíssimas, mas a tonalidade foi mal trabalhada, parecendo aquelas típicas fotografias de produções feitas diretamente em vídeo. Esse filme tem muita ação e é bastante violento, então gostaria de alertá-los que quem tem estômago sensível, não o veja, apresenta realmente cenas chocantes de luta da era medieval. Gostaria de salientar algumas boas atuações; a do Templário Thomas Marshall papel do ator James Purefoy, do Rei John, papel do ator Paul Giamatti, do Barão William d'Aubigny papel do ator Brian Cox. Acredito que este filme não tenha tido um grande orçamento, porém seu diretor soube contornar isso com maestria, por isso eu o recomendo aos amantes desse tipo de película. Bom divertimento!                                               


sábado, 28 de março de 2015

TE AMAREI PARA SEMPRE


                                                                                                                        

                                                              TE AMAREI PARA SEMPRE


                                                         (THE TIME TRAVELER'S WIFE)

                                                    
                                                             Filme lançado em 2009 com direção de Robert Schwentke, baseado em livro de Audrey Niffnegger,e como curiosidade tem a  produção executiva do ator Brad Pitt, conta a  história do bibliotecário Henry DeTamble (Eric Bana), um sujeito que desde cedo descobriu-se portador de um raro fenômeno: uma disfunção genética que o permite viajar no tempo- tanto passado como futuro- de forma involuntária e sem controle. Ele conheceu Clare Abshire (Rachel McAdams) quando tinha apenas 6 anos, em um campo perto da casa de seus pais. Logo se tornaram grandes amigos, avançando para confidentes e depois amantes. Apesar de não ser muito a minha praia esse tipo de filme, me agradou bastante, por ser contada a meu ver de maneira sutil e sem apelar para momentos melodramáticos rotineiros nessas películas, ou uma melosa trilha sonora para "adocicar" os momentos do casal. Assisti, pois a história de viagem no tempo, me prendeu a atenção, fiquei impressionado com a trama bem dirigida, a boa atuação do elenco, a ótima química entre os atores centrais (para mim foi o ponto forte desse drama), além da Rachel McAdams muito linda, enfim, vários fatores conseguiram manter-me atento até o final. Esse filme como romance, apresenta os elementos que costumam conquistar as platéias de casais, ou seja, uma sólida história de amor, daquelas que estendem pela vida toda e que, qualquer pessoa certamente gostaria de vivenciar. Quanto ao fato dele viajar no tempo, o filme não explicou satisfatoriamente, porém isso não comprometeu seu conjunto e ainda assim recomendo aos amantes desse tipo de história. Bom entretenimento amigos cinéfilos. Gostaria que ao assistirem os filmes que comento, por favor digam  seus comentários no meu Blog. Até o próximo.   

segunda-feira, 23 de março de 2015

O ABUTRE



                            
                                                                                    


                                                                                          O ABUTRE


                                                                                           (NIGHT CRAWLER)
                                                                     Este filme lançado em 2014, escrito e dirigido por Dan Gilroy, conta a história do jovem Louis Bloom (Jake Gyllenhaal), que apresentando dificuldades para conseguir um emprego formal, decide entrar no agitado submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles. A fórmula é correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a história para veículos jornalísticos interessados. Trata-se de um thriller, aqui muito bem conduzido por Dan Gilroy, em sua estréia no comando de um longa-metragem (até então, ele era mais conhecido como roteirista, responsável pelos textos de filmes como Tudo por dinheiro e O Legado Bourne). É um grande filme, gostei muito, por isso estou recomendando a vocês amigos, amantes de um bom filme. Ele retrata uma pessoa que passa por cima de tudo e de todos os valores, para conseguir seus objetivos profissionais. Por isso seu tema está bem em moda na atualidade. É um filme sobre como sociopatas passam por cima de todo mundo, e é o retrato de um ser solitário, perturbado e marginal. O diretor demonstra muita segurança em seus planos, criando tensão quando necessário e fazendo- absurdamente- você gostar do Louis, mesmo sabendo que muitas de suas ações são extremamente questionáveis. O filme é uma agressão ao espectador, possui uma frieza absurda para mostrar os fatos que levam o público à perplexidade instantânea. Tenso e angustiante como o mundo que retrata, "O Abutre" é um estudo de personagem notável- mas acima de tudo, é uma condenação eficaz de um tipo de jornalismo que, mesmo longe de representar novidade, persiste em apelar para o lado mais animalesco de seus consumidores. Destaco também as boas atuações de Rene Russo como Nina Romina, Riz Ahmed como Rick e Bill Paxton como Joe Loder. Como curiosidades, Jake Gyllenhaal empenhou-se tanto na cena em que fala com si mesmo no espelho, que o ator deu um soco no espelho, quebrando-o, e como cortou a sua mão, teve que ir a um hospital e levar pontos, retornando ao set logo após ser dispensado do hospital. Jake Gyllenhaal perdeu cerca de 10 quilos para seu papel. a idéia foi do próprio, já que ele visualizava Lou como um coiote com fome. A atuação de Jake Gyllenhaal merece destaque à parte. O ator está praticamente irreconhecível e distante da imagem de galã Hollywoodiano e consegue carregar o filme nas costas, fazendo com que o espectador perca o ar em cenas mais quentes que os próprios acidentes das telas. Recomendo este filme aos amigos que gostam de um bom drama, tenso, forte e os convido à uma reflexão sobre a sua mensagem. Bom divertimento.

5 DIAS DE GUERRA


                                                                                                               

                                                                     CINCO DIAS DE GUERRA

                                                                                         (5 DAYS OF WAR)
 
                                                       Baseado em fatos reais, este filme conta a história de um jornalista americano Thomas Anders((Rupert Friend), seu cinegrafista Sebastian Ganz (Richard Coyle) e uma garota da Geórgia chamada Tatia (Emmanuelle Chriqui),que acabam presos atrás das linhas inimigas, quando a Rússia invade o território, em agosto de 2008. Eles conseguem registrar terríveis crimes de guerra e vivem momentos importantes da história daquela região. Entre a verdade e a justiça, a guerra se alastra e transforma a tudo e a todos. Este filme com direção do finlandês Renny Harlin, trata-se a meu ver, mais de um drama de guerra na região de Ossétia do Sul na Geórgia, embora não seja muito a minha preferência, este me surpreendeu positivamente. A trama muito bem escrita por Mikko Alanne,  acompanha três pessoas que se veem  em um fogo cruzado entre os georgianos e os russos, no conflito de 2008, concentrado na capital separatista da Geórgia, a Ossétia do Sul. A profissão de repórter de guerra, aqui foi muito bem retratada, podemos ver a difícil realidade desses repórteres em seu dia a dia. Este filme mostrou a chacina que a Rússia fez em 5 dias contra um país que somente queria a democracia. Mostrou também como a mídia mundial naquela época estava desinteressada, apenas preferia cobrir os jogos olímpicos que ocorria  em Pequim. Sendo assim o grupo lutava para enviar as imagens das atrocidades, uma busca que podia lhes custar a vida. Quero deixar registrado as participações secundárias de atores de ponta, como Andy Garcia no papel do Presidente da Geórgia, Heather Graham como Miriam, Val Kilmer como Dutchman, contribuindo também para um brilho a mais na película. Para finalizar meu comentário sobre este brilhante filme, ele mostra a situação atual em que vive a nossa mídia secular, onde entendemos que as mesmas são manipuladas e tem interesses por trás de suas reportagens, onde só revelam aquilo que lhes interessam, e naquele momento, os jogos olímpicos estavam dando mais audiência para as emissoras. Recomendo este filme a todos vocês amigos cinéfilos, e façam uma análise crítica do seu conteúdo e da sua  mensagem. Ótimo entretenimento.

quinta-feira, 12 de março de 2015

TERRORISMO EM NOVA YORK

 

                                                                                                                      

                                                                     TERRORISMO EM NOVA YORK

                                                                                   (FIVE MINARETS IN NEW YORK)
 
                                                       Após longo período sem exercer meu delicioso Hobby, por completa falta de tempo, retornei assistindo a esse filme, de dupla nacionalidade, turca e americana, do ano de 2010, e para minha completa surpresa, gostei muito e vou relatar um pouco sobre ele. Confesso que quando li sobre sua história, não me agradou, pois achava que seria mais uma película "de enlatado e propaganda americana", para surpresa minha, nada disso se constatou. Sua história trata de dois agentes da divisão Anti-Terror turca, que são enviados à Nova York com a missão de encontrar e levar de volta o perigoso terrorista islâmico apelidado "Dajjal", por acreditarem que se encontra escondido lá. Trabalhando junto ao FBI e a polícia de Nova York, os agentes orquestram a detenção de Hadji Gumus, um respeitado acadêmico líder religioso de origem muçulmana, que anos antes fugira para os Estados Unidos, após ser libertado de uma prisão turca, onde cumpriu pena por assassinato. Esse filme apresenta magnífica história de intolerância, preconceito, ignorância e briga entre famílias. Seu roteiro é muito bem escrito e sem falhas, usando diálogos contundentes, como por exemplo, a conversa entre Becker e Acar, quando são apresentados um ao outro no escritório de Becker. Mais ainda, este filme usa pouco clichê e sua trama é bastante imprevisível, muito bem estruturado, onde o ódio e a intolerância é muito bem expressa. Acrescento ainda, que este conto de amor, paz, amizade e preconceito, nos leva em uma viagem que busca responder à questão de saber, se a inocência ou culpa, importa mesmo para alguém que anseia por vingança. Destaco a brilhante direção e roteiro de Mahsun Kirmizigül, que também atua no filme com o papel do agente turco Firat, belas atuações de Haluk Bilginer no papel de Hadji Gumus, Gina Gershon como Maria, e de Mustafa Sandal como agente Acar. Finalizando meu comentário, quero deixar registrado, que após ver esse filme, meus amigos cinéfilos, façam uma reflexão sobre a vida  e seus valores, além de oferecer a nós espectadores uma nova visão sobre o povo muçulmano, que sempre foi associado ao terrorismo.