sexta-feira, 20 de junho de 2014

A OITAVA PÁGINA


                                                                                                            

                                                                             A OITAVA PÁGINA

                                                                                                    (PAGE EIGHT)

                                                            Este filme teve sua estréia mundial em 18 de junho de 2011, com direção e roteiro de David Hare. Trata-se de um drama de espionagem em que Johnny Worricker (Bill Nighy) é um antigo oficial do Serviço Secreto Britânico, o MI-5. Seu chefe e melhor amigo é Benedict Baron (Michael Gambon), que morre repentinamente de ataque cardíaco, e deixa ao companheiro, um arquivo que ameaça a estabilidade da Organização onde trabalharam todos esses anos. Enquanto isso, a vizinha de Johnny, uma ativista política chamada Nancy Pierpan (Rachel Weisz), bate à sua porta, no estilo- quando a esmola é muita até o santo desconfia. Filme ambientado em Londres e Cambridge, tem ainda no elenco Ralph Fiennes (papel do 1º Ministro Alec Beasley), Judy Davis (papel de Jill Tankard), Felicity Jones (papel de Julianne, filha de Johnny), e ainda Alice Krige (papel de Emma Baron, ex-mulher de Johnny). Achei um filme bem interessante, para quem gosta de política e relações públicas, além de uma bonita história de fidelidade e cumplicidade entre amigos. Filme atual pois trata-se de espionagem internacional, em moda hoje em dia, a guerra fria. Como sempre a britânica Rachel Weisz está muito bem em seu papel, a meu ver uma grande atriz. Bill Nighy também está muito bem no seu personagem, como um homem frio,calculista e impenetrável. Sugiro a meus amigos cinéfilos que ainda não viram, que o façam, pois gostei da história, das interpretações e do desenrolar da trama. No 16º Satélite Awards de 2011, este filme foi indicado para concorrer em  Melhor Minissérie ou filme feito para TV. Bill Nighy e Rachel Weisz foram indicados para melhor ator e atriz no prêmio de Melhor Minissérie ou Filme feito para TV, respectivamente.

ACHADOS E PERDIDOS


                                                                                                               

          

                                                                               ACHADOS E PERDIDOS

                                                                                            

                                                                               Neste feriado de Corpus Christi, um dia bastante chuvoso, em que as opções estavam restritas, resolvi assistir um filme nacional, para prestigiar e saber se nossos filmes, melhoraram a sua qualidade, coisa que há muito tempo não fazia, pela simples razão que no passado filme nacional era sinônimo de pornochanchada, sem nenhum conteúdo que prestasse, só era sacanagem. Enfim, voltando ao que interessa, tomei coragem, baixei da internet e assisti. Trata-se da história de Vieira (Antonio Fagundes), um delegado aposentado, envolvido no submundo da vida noturna do bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. No seu passado ele tinha atividades ilegais, e por conta disto ele acaba sendo o principal suspeito, quando Magali (Zezé Polessa), uma prostituta com a qual tinha um caso, é encontrada morta em sua cama. Este filme realizado em 2005, com direção de José Joffily, por coincidência, o filme é baseado no livro policial do meu primo Luiz Alfredo Garcia-Roza, do mesmo nome. Com a estréia no cinema de Juliana Knust (muito bonita no filme) no papel de Flor, uma jovem prostituta que era também muito amiga de Magali. Vieira começa a ser chantageado por um velho companheiro da polícia e que agora é político. Apesar das deficiências de interpretação da Juliana Knust, Antonio Fagundes e Zezé Polessa estão muito bem no filme, segurando bem o interesse do espectador, assim como os atores coadjuvantes Hugo Carvana (papel do Juiz), Genézio de Barros (papel do Monteiro) e Flavio Bauraqui (papel do promotor Antunes). Quem não tem preconceito à respeito de filmes nacionais, acho uma boa opção em assistir, e tirem as suas próprias conclusões. Vale lembrar que este filme ganhou o Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro (2005). Também ganhou nas categorias de melhor atriz (Zezé Polessa), melhor roteiro adaptado, melhor maquiagem e melhor trilha sonora. Ganhou também 2 Lentes de Cristal no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz (Zezé Polessa).
                                                            

segunda-feira, 16 de junho de 2014

SETE SEGUNDOS


                                                                                           

                           

                                                              SETE SEGUNDOS

                                                                                                  (7 SECONDS)

                                                                

                                                               Este filme de ação do ano de 2005, é estrelado por Wesley Snipes (trilogia Blade, U.S. Marshals-a Perseguição, Passageiro 57) e Tamzin Outhwaite. Com direção de Simon Fellows e escrito por Martin Wheeler, foi filmado na Romênia, em sua capital Bucareste. Jack Tolliver (Wesley Snipes) é um ex-comandante dos Delta Force, que atualmente é um ladrão profissional que participa de um plano ambicioso de roubo de carros forte, mas acaba dando errado e ele fica com um valioso quadro de Van Gogh. Para piorar a sua situação, um dos seus parceiros é sequestrado por gângsters, que estão de olho na pintura, e Jack precisa bolar um plano  de resgate. Durante a ação ele se envolve com a Sargento Kelly Anders ( Tamzin Outhwaite). Em relação a este filme, gostaria de relatar que para mim trata-se de um filme mediano, com ação, sem maiores pretensões.  Quanto ao quesito de qualidade,  a meu ver é um filme para ser visto sem nada mais de importante para se fazer no horário, e após seu término, desligar o aparelho,  que você logo o esquecerá, por se tratar de um mero entretenimento sem maiores exigências do que apenas distrair e somente isto. Wesley Snipes, eu já o assisti em atuações bem melhores do que aqui, acredito que tal fato é por se tratar de um fraco roteiro e fraca história, comprometendo as interpretações de todos os atores.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

ACIMA DA LEI


                                                                           

                                                               ACIMA DA LEI

                                                                                                            (SACRIFICE)

 

                                                                                                  Este filme lançado em 2011, de ação, dirigido por Damian Lee, e estrelado por Cuba Gooding Jr. , relata a história deste conturbado policial John Hebron, que passa por experiência pessoal terrível, e que aprende a dar a volta por cima. No seu dia a dia acaba por se envolver, sem querer, com um perigoso esquema de tráfico de heroína, quando um jovem desertor do tráfico Mike (Devon Bostick), deixa a sua irmã Angel (Arcadia Kendal) de apenas cinco anos, sob os cuidados deste policial. Nesta jornada ele tem a ajuda de dois amigos, um padre e ex-soldado Porter (Christian Slater) e uma amiga Rachel (Athena Karkanis). Como comentário deste filme amigos cinéfilos, tenho a dizer que trata-se de um filme fraco em história e roteiro, e também achei o ator Cuba Gooding Jr. apático, sem o brilhantismo dele como no filme Jerry Maguire- A grande virada. Filme previsível que a meu ver só serve para ser visto na Sessão da tarde, sem nenhuma outra opção, e que também só agradará aos seus fãs. Único atrativo do filme, é que tem bastante ação, para os apreciadores do gênero. Destaque para as atuações de Jade(Lara Daans), Arment (Kim Coates), além do já acima citado Mike (Devon Bostick). Com relação a este filme, somente isto a dizer e já está de muito bom tamanho pessoal.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O DESPERTAR DE UMA PAIXÃO


                                                      

                                        O DESPERTAR DE UMA PAIXÃO

                                                                        (THE PAINTED VEIL)

                                         Este filme lançado em 2006, dirigido pelo americano John Curran, trata-se de um delicado drama romântico que recebeu um Globo de Ouro pela trilha sonora do francês Alexandre Desplat. Além da excelente trilha sonora, o filme conta com uma cuidadosa produção visual, dentre elas uma ótima fotografia de Stuart Dryburgh, além de uma bonita história de amor. Passado na década de 1920, Walter Fane (Edward Norton) é um médico de classe média alta, casado com Kitty (Naomi Watts). Eles se casaram pelos motivos errados e logo ela tem um caso com outra pessoa. Quando seu marido descobre a infidelidade, ele se vinga aceitando um emprego numa remota vila da China que foi arruinada por uma epidemia fatal de cólera. Kitty parte com ele e a jornada muda o significado do relacionamento existente entre eles. Amigos cinéfilos, tenho a comentar o seguinte deste filme: É uma grande história, um drama romântico que em nenhum momento é piegas e meloso, e que  mostra o amadurecimento e as mudanças sofridas em ambos os personagens. Filme cru e denso, mas não chega nem de perto a ser monótono, apresenta uma ambientação perfeitamente reproduzida da época, além de relatar que os dois atores principais (Naomi e Edward) estão excepcionais em seus personagens. Este filme mostra o verdadeiro sentido do perdão e do amor, ele é cheio de detalhes e sutilezas, enfim um excelente drama. Gostei muito desta película e recomendo a quem quer assistir a um bom filme, bem realizado, fotografado, dirigido e interpretado. Vale ainda salientar  as boas atuações de Isaac Liev Schreiber no papel de Charlie Townsend, de Anthony Wong Chau-Sang no papel do Coronel Yu e finalmente de Li Feng no papel de Sung Ching. Este filme foi filmado em Guilin, na região chinesa de Guangxi (local lindíssimo). A título de informação complementar, houve duas versões anteriores deste filme: a primeira em 1934, estrelada por Greta Garbo; a segunda em 1957, recebeu o título de "The Seventh Sin", tendo Eleanor Parker no papel principal.