segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

DE VOLTA AO JOGO


                                                                                                         

                                                                            DE VOLTA AO JOGO

                                                                                                   (JOHN WICK)
 
                                                         Este fim de semana fui assistir este filme de ação, estrelado pelo astro da saga Matrix e tantas outras películas de sucesso, Keanu Reeves, com direção de dois estreantes no cargo, David Leitch e Chad Stahelski, ambos antigos dublês, inclusive do próprio ator. Trata-se de uma história já bem batida nesse tipo de filme, que John Wick, um ex- assassino(aposentado), dos mais temidos na cidade de Nova York, que trabalhava em parceria com a máfia russa. Durante a sua aposentadoria, ele tem que lidar com a morte de sua esposa Helen (Bridget Moynahan), vítima de uma doença grave, e que deixou de presente ao marido um filhote de cachorro, para cuidar em seu período de luto. Poucos dias após o funeral, o cachorro é morto por ladrões que roubam o seu carro. Com esse enredo fraco e bem batido, John Wick parte em busca de vingança, para quem gosta de um filme puramente de ação, sem enredo consistente, história batida e unicamente isso, vale a pena assistir, sem maiores exigências e ponto. Porém a meu ver, Reeves nesse papel confirmou  seu estilo de atuação intimista e sem muita fala na história, permanecendo o filme todo com seu semblante sério e deprimido, que as vezes me pareceu chato. Para piorar na minha opinião, é triste ver atores respeitados como Willem Dafoe, Michael Nyqvist e Ian McShane em papéis medíocres, porém o mesmo não pode ser dito sobre os fraquíssimos e caricatos Alfie Allen (Game of Thrones) e Adrianne Palicki (Agents of SHIELD), o primeiro como o exagerado e mimado filho do mafioso russo e Palicki mais uma vez ganhando destaque pelas suas curvas do que pela sua atuação. Gente, acredito que Keanu Reeves precise urgentemente de um bom roteiro para voltar a fazer "bonito" no cinema, pois é um grande ator, completamente desperdiçado e dispensável nesse filme. Amigos cinéfilos, não recomendo esta película, para quem gosta de um bom espetáculo, com história, atuações, direção, enredo, e não simplesmente, pancadaria, tiros, efeitos especiais e filminho para lá de manjado, que acredito que só vai gostar, amantes deste filme fabricado na Indústria cinematográfica($$$$) de  Hollywood.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

UMA MANHÃ GLORIOSA


                                                                                                                   

                                                             UMA MANHÃ GLORIOSA

                                                                                  (MORNING GLORY)
 
                                     
                                                  Filme produzido em 2010 e lançado aqui no Brasil em 2011, é uma comédia dirigida por Roger Michell (o mesmo diretor de Um lugar chamado Notting Hill), e com o roteiro de Aline Brosh McKenna (a mesma de O diabo veste Prada), conta a história de Becky Fuller (Rachel McAdams), uma produtora de televisão que acaba demitida de seu programa de notícias, mas logo consegue uma vaga em uma nova emissora. O único problema é que para elevar a audiência, ela precisa fazer muitas mudanças, entre elas, convencer o premiado Mike Pomeroy (Harrison Ford), a apresentar matérias de moda e amenidades ao lado de uma ex-Miss Arizona (Diane Keaton). Com pouco tempo para atingir índices elevados de audiência, Becky terá que se virar para driblar o humor de seu elenco, ser reconhecida profissionalmente e ainda viver um novo amor. Trata-se de um filme que cumpre bem a sua proposta, que é divertir sem gerar grande expectativa, e apesar de ser uma fórmula batida, ele é muito bem feito, as atuações do excelente elenco são ótimas e a química entre os atores também é muito boa. Dito isso, eu o recomendo, para quem está à procura de um entretenimento sem maiores exigências, somente com a finalidade de distração por mais ou menos 150 minutos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A BATALHA DOS TRÊS REINOS


                                                                                                               

                                                             A BATALHA DOS TRÊS REINOS

                                                                           (THE BATTLE OF RED CLIFF)
 
                                               Uma superprodução chinesa lançada em 2008, com direção do famoso cineasta chinês John Woo, responsável por inúmeros sucessos cinematográficos, tais como, Missão Impossível 2 com Tom Cruise, O Pagamento com Ben Affleck e Códigos de Guerra com Nicholas Cage. Trata-se de um filme de guerra épico chinês, baseado na Batalha de Chibi (208-209dC) e eventos durante o final da Dinastia Han e, imediatamente antes do período dos Três Reinos, na China antiga. A China é governada pela Dinastia Han, e o ambicioso primeiro-ministro do norte, Cao Cao (Fengyi Zhang), pretende controlar todo o território chinês, e para tanto decide derrubar as duas forças rebeldes do sul. Para isso conta com um exército de quase um milhão de homens. Sun Quan (Chen Chang) e Liu Bei (Yong You), reis de suas regiões, são obrigados a unirem-se contra o poderoso ataque de Cao Cao. Desta forma os povos deixam de lado suas rivalidades e são obrigados a criar diversas estratégias para superar a esmagadora vantagem numérica do inimigo. Quem gosta de filme de guerra épico vai adorar este, porque além de uma excelente história baseada em fatos reais, mostra as estratégias de combate, grandiosas cenas de batalhas, e mesmo essa versão para o ocidente reduzida dos originais 280 minutos para 148 minutos não prejudicou em nada a sua beleza, pois o diretor teve o cuidado de fornecer uma narrativa de abertura para definir o contexto histórico nessa versão ocidental. Finalizando meu comentário, gostaria de enfatizar que se trata de um filmaço de guerra, e quem não viu, não sabe o que está perdendo, e eu recomendo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O ÚLTIMO GUARDA -COSTAS


                                                                                                                    

                                                             O ÚLTIMO GUARDA-COSTAS

                                                                                     (LONDON BOULEVARD)
 
                                               Filme lançado em 2012, com estreia na direção do roteirista William Monahan, vencedor do Oscar por Os Infiltrados (2006) e responsável também pelos roteiros de A Cruzada(2005), Rede de Mentiras(2008) e O Fim da Escuridão (2010), conta a história do gângster Mitchell (Colin Farrell) que após deixar a prisão, decide mudar de profissão e abandonar o mundo do crime. Com o novo objetivo, ele é contratado como segurança de Charlotte (Keira Knightley), uma complicada jovem atriz que tenta levar uma vida reclusa. Enquanto ela é perseguida por paparazzi, ele tenta escapar das investidas de um poderoso gângster, que quer vê-lo de volta à ativa. Em suas buscas pela liberdade, cada qual a sua maneira, os dois acabam descobrindo o amor. Com relação ao filme digo que até tem os seus momentos, mas o ritmo é lento, quase parando, o que torna a película cansativa para qualquer espectador. Os diálogos são péssimos, o roteiro é vazio, apesar de ser baseado em um livro de sucesso do escritor Ken Bruen. Filme batido e previsível, a trama não aprofunda os personagens, e no decorrer da projeção, pouco sabemos sobre o passado dos protagonistas e consequentemente não entendemos as suas motivações. O cast, apesar dos bons nomes, se encontra totalmente deslocado; um bom exemplo disso é a atuação de Keira Knightley- aqui entrega o seu pior trabalho a meu ver, totalmente perdida; Colin Farrell constrói um protagonista vazio e o tempo todo soa canastrão, uma atuação ruim  a qual não faz jus à carreira do ator. Ao contrário destes personagens, o elenco de apoio, traz alguma dignidade para a produção, como é o caso de Ray Winstone, um vilão cheio de personalidade e David Thewlis, em boa atuação com o personagem chamado Jordan, no mínimo, curioso. A meu ver só presta a trilha sonora, com várias canções "cool", de Bob Dylan a Kassabian. Este filme é tão ridículo quanto o seu título nacional. Se for para ver algum guarda-costas, fique com o do Kevin Costner, apesar de ambas as produções não terem relação nenhuma.

DOIS COELHOS


                                                                                                                   

                                                                                              DOIS COELHOS

                                             

                                                      Filme nacional lançado em 2012, com direção de Afonso Poyart, é um drama que trata da história de Edgar (Fernando Alves Pinto), causador de um grave acidente automobilístico, no qual uma mulher e seu filho são mortos. Indiciado, ele consegue escapar da prisão graças à influência de um Deputado Estadual amigo de seu pai. Logo em seguida ele parte para uma temporada em Miami (USA), e após dois anos  retorna para São Paulo, com um elaborado plano em que pretende atingir tanto o deputado Jader, aquele que o ajudou (Roberto Marchese), símbolo da corrupção política, quanto Maicon (Marat Descartes), um criminoso que consegue escapar da justiça, graças ao suborno de políticos influentes. Instigado, Edgar resolve colocar criminosos e corruptos em rota de colisão.  O diretor deu atenção especial à qualidade do texto, à estrutura não-linear da trama e conseguiu, ali no meio, realizar uma crítica social suficientemente interessante. Excelente trabalho do diretor já que a alta qualidade, da direção de imagem, fotografia, som e ótima trilha sonora, foge totalmente do que o pobre cinema nacional nos dá. Mas as idas e vindas e passado e presente que ao mesmo tempo dá sentido a história, também faz do roteiro ser um pouco confuso. Porém isso não diminui a qualidade do filme e ele entra na pequena lista dos filmes nacionais que eu recomendo. Gostaria de mencionar a interpretação convincente de Fernando Alves Pinto como Edgar, Alessandra Negrini como Júlia, uma promotora pública e Marat Descartes como Maicon. A título de informação esse filme concorreu à vários prêmios, tendo ganho no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2013, três, como melhor efeito visual, melhor trilha sonora original e melhor edição. Na Associação Brasileira de Cinematografia em 2013 ganhou a melhor montagem em longa-metragem, e no Los Angeles Brazilian Film Festival em 2012 nos EUA, Afonso Poyart foi indicado para melhor diretor e Alessandra Negrini também foi indicada para melhor atriz. Indico aos apreciadores de um bom drama, forte e com os elementos centrais da trama expostos de uma forma crua e incisiva.

     

PARAÍSOS ARTIFICIAIS


                                                                                                           

                         

                                                             PARAÍSOS ARTIFICIAIS

 

                          Filme lançado em 2012, é um drama brasileiro, dirigido por Marcos Prado e produzido por José Padilha, os mesmos produtores de Tropa de Elite I e II, conta a história de Érika (Nathalia Dill), uma DJ de relativo sucesso e muito amiga de Lara (Livia de Bueno). Juntas, durante um festival de música em praia do Nordeste brasileiro, onde Erika trabalha, elas conhecem Nando( Luca Bianchi) e, juntos, vivem um momento intenso. Entretanto, logo em seguida o trio se separa. Anos depois Érika e Nando se reencontram em Amsterdã (Holanda), onde se apaixonam. Só que apenas ela  se lembra do verdadeiro motivo pelo qual eles se afastaram pouco após se conhecerem, anos antes. O meu primeiro comentário a respeito deste filme, é que mesmo não sendo tão forte como os anteriores Ônibus 174, Tropa de Elite I e II, ainda assim existe algo de bom em sua pegada que pode fazer efeito no público. Embora  ache que faltou um retrato da geração mais consistente, e também um pouco mais de dramaturgia. Tecnicamente este filme é impecável, mas apesar de bem filmado e da plástica atraente, paira e não mergulha de fato na relação da juventude com as drogas, sexo e o mundo atual. Mesmo com todas essas observações, eu recomendo esta película, pois trata-se de um filme bonito de ser visto, com lugares filmados belíssimos, bonita fotografia, a atriz principal (Nathalia Dill) convincente, e no seu todo vale a pena assistir sem muitas exigências, somente a título de entretenimento.    

                                                                                                       

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

GOSTOSA LOUCURA


                                                                                                           

         

                                                                                        GOSTOSA LOUCURA

                                                                                              (CRAZY/BEAUTIFUL)
 
                                                           Este final de semana estava meio nostálgico, e resolvi assistir um filme romântico, tipo "sessão da tarde". Este filme foi produzido em 2001, dirigido pelo John Stockwell e trata-se à primeira vista de uma comédia romântica alegre e divertida, porém no transcorrer da película apresenta-se como um drama às vezes até pesado, e que no terço final parece mudar de ideia e desvia para um lugar mais seguro, uma conclusão um tanto inverossímil, mas comercialmente mais acessível. Trata-se do envolvimento de um rapaz de origem mexicana Carlos Nunez (Jay Hernandez), que estuda em uma escola de gente rica por bolsa, em Malibu (Los Angeles), com uma garota de família rica, problemática, frequentemente alcoolizada, drogada, e traumatizada pela morte da mãe, Nicole Oakley (Kirsten Dunst). Filme despretencioso, interessante pela atuação correta de Jay Hernandez, Kirsten Dunst e Bruce Davison como o pai de Nicole, conseguiu prender a minha atenção, bela fotografia, apenas  reafirmo que trata-se de um filme que poderia ser muito pesado pelo seu conteúdo, e que por força do diretor ou roteirista ou exigência de Hollywood, no terço final deu uma guinada para terminar mais comercialmente acessível. Vale uma conferida aos amantes deste tipo de filme.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

RIQUEZA PERDIDA



                            
                                                                                  


                                                                                           RIQUEZA PERDIDA


                                                                                                    (THE CLAIM)
                                                                      Filme produzido em 2000, com direção de Michael Winterbottom, relata a história de Dillon (Peter Mullan), um ambicioso explorador que, para conseguir uma velha mina de ouro, vende sua esposa e filha. Anos depois, ele praticamente, já é dono da cidade ao redor da mina, e vive um romance com Lucia (Milla Jovovich), a dona do bordel. No entanto, com a chegada de três forasteiros, um deles é um avaliador Mr. Dalglish (Wes Bentley), a serviço da ferrovia, para decidir onde será construída a continuação da estrada, e duas mulheres do seu passado Elena Burn(Nastassja Kinski) e Hope Burn(Sarah Polley), que guardam um segredo que pode destruí-lo, poderão mudar a vida de todos os habitantes em Kingdom Code. Este filme é um bom drama, porém meio paradão, para os amantes de muita ação, eu não recomendo, os demais sim. Este filme é uma adaptação para o cinema do livro de Thomas Hardy, "The Mayor of Casterbridge".  A trama gira em torno da redenção de Dillon como pai e líder, e a chegada de Elena e Hope o força a repensar sua vida. O diretor fez um ótimo trabalho ao recriar uma cidade colada nas montanhas geladas. A trilha sonora de Michael Nyman é excelente. Quanto à fotografia, os contrastes entre os exteriores monocromáticos e a exuberância escurecida dos interiores, dão ao filme um forte estilo visual, tanto é que no Festival Internacional de Valladolid, Espanha de 2001, ganhou o prêmio de melhor diretor de fotografia para Alwin H. Küchler. Os atores Peter Mullan, Sarah Polley e Wes Bentley apresentam um bom trabalho de interpretação. Entretanto, mais do que todos eles, é a luminosa Nastassja Kinski quem rouba todas as cenas em que aparece. Recomendo somente aos apreciadores deste tipo de filme. 

MÃOS TALENTOSAS: A HISTÓRIA DE BEN CARSON


                                                                                                                       

                                                    MÃOS TALENTOSAS: A HISTÓRIA DE BEN CARSON

                                                                      (GIFTED HANDS: THE BEN CARSON STORY)
  
                                         Filme produzido em 2009, com direção de Thomas Carter, conta a história verídica da vida de um menino pobre de Detroit, que se considerava burro e desmotivado, por tirar notas muito baixas, que se tornou neurocirurgião pediátrico de fama mundial, e aos 33 anos de idade, se tornou o Diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário John Hopkins, em Baltimore, EUA. O filme mostra dois momentos: Ben já adulto com a dúvida se faria uma cirurgia nunca feita antes, a de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça; e Ben criança, quando de fato é contada a história dele até sua decisão de fazer a cirurgia. Menino pobre, negro, filho de mãe separada e analfabeta, era um aluno com baixíssimo rendimento, que sofria preconceito por parte de seus colegas e que se achava completamente incapaz de ser e conseguir algo na vida, entretanto, sua mãe, maior incentivadora dele, faz de tudo para que ele acredite em seu potencial e é quando ela se depara com a biblioteca de seu patrão, que percebe o que poderia ajudá-lo a mudar seu futuro. Sobre este filme tenho a comentar que se trata de uma ótima película, que serve de exemplo e motivação, também para mostrar o poder e a força que a literatura pode ter e de como os pais podem e devem incentivar seus filhos a ler. O ator Cuba Gooding Jr. está muito bem no papel título, além de Kimberly Elise no papel de sua mãe Sonya Carson. Finalizando, quem gosta de filme com uma boa história, bem dirigido, bem interpretado, que trata de superação, que demonstra como o esforço contínuo em se aprimorar pode ser determinador para se alcançar objetivos inimagináveis, este é o filme a ser visto com certeza. Está aí mais uma dica positiva.

JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS



                            
                                                                                


                                                    JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS


                                                             (HANSEL AND GRETEL: WITCH HUNTERS)
                                        Filme produzido em 2013, dirigido por Tommy Wirkola, que Hollywood vem à algum tempo investindo em clássicos contos infantis para apresentar uma "nova" versão. Esta é mais uma delas, que chegou às nossas telas. Nos papéis principais estão Jeremy Renner (João), que em seu currículo tem filmes, Missão Impossível, Os Vingadores e O Legado Bourne, e a britânica Gemma Arterton (Maria), que protagoniza pela primeira vez uma produção hollywoodiana. A dupla apresenta uma boa sintonia, com efeitos especiais muito bem realizados, apresenta ação do começo ao fim porém para mim, o filme não emplacou, o achei apenas razoável, pois a trama não é envolvente, podendo se prever o que vai acontecer com muita facilidade, sem surpresas. Muito boa é a parte de maquiagem, como as bruxas e o ogro Edward, e também a direção de arte que conduz com primazia as lutas e efeitos visuais, são estes aspectos técnicos que ajudam a elevar a medíocre história, que a meu ver nesta produção, a maior preocupação foi dar uma linguagem voltada para o público adolescente, como os da saga Crepúsculo, porém não teve o mesmo  cuidado, apresentando erros visíveis. O protagonista injeta insulina na veia, pois relata que apresenta problemas que parecem ser Diabetes. Ora , a descoberta do papel do pâncreas na produção de insulina, só começou a ser verificada cientificamente em 1889 na Alemanha, por Mehring e Minkowski, quase 70 anos após a história do filme se desenrolar. Vale citar a participação de Famke Janssen como a bruxa negra Muriel. Também não ficou bem explicado como surgem as bruxas negras e as brancas no filme. Acredito que este filme só agradará ao espectador, que gosta e presta atenção nos efeitos especiais, e deixa a história de lado, como não é o meu caso, eu não o recomendo.

MAX MANUS: UM HOMEM DA GUERRA


                                                                                                                

                                                    MAX  MANUS: UM HOMEM DA GUERRA

                                                                                              (MAX MANUS)
 
 
                                                       Baseado em fatos reais, este longa metragem norueguês de 2008, dirigido por Joachim Ronning e Espen Sandberg, é uma super produção sobre o nazismo, do ponto de vista da história da Noruega, que teve o seu território ocupado por Hitler na II Guerra Mundial. Depois de lutar contra os comunistas na Finlândia, Max Manus (Aksel Hennie), retorna à Noruega, sua terra natal, atualmente ocupada pelos nazistas. Ele se alista em um movimento de resistência contra os alemães, quando acaba sendo preso. Ao conseguir fugir, vai para a Escócia, onde recebe treinamento especial antes de ser enviado de volta, para realizar várias missões de sabotagem. Confesso que comecei assistindo este filme, sem maiores pretensões, e mais uma vez me surpreendi positivamente, porque o achei excelente, prende o telespectador do início ao fim, os atores e atrizes atuam muito bem, há uma boa reconstituição de época, figurino bem cuidado, belas locações, ação e suspense, uma fotografia excepcional, principalmente de Oslo, capital da Noruega, na II Guerra, assim como a visão crítica do filme sobre o comportamento de alguns noruegueses em confronto com a resistência nacional, além de tratar de uma história verídica de Maximo Guillermo Manus, nascido em Bergen a 09 de dezembro de 1914 e falecido em Baerum a 20 de setembro de 1996, sendo ele um verdadeiro herói nacional da Noruega. Gostaria de destacar algumas interpretações, Siegfried Fehmer (Ken Duken), como o oficial da Gestapo,  Ida Nikoline (Agnes Kittelsen), Gregers Gram( Nicolai Cleve Broch) e finalmente Kolbein Lauring (Christian Rubeck). Finalizando meu comentário, ressalvo que vale muito a pena, quem gosta deste tipo de filme, que o veja sem medo de ser feliz, além de corroborar com a minha opinião, Max Manus foi escolhido para representar a Noruega no Oscar 2010, como Melhor Filme de Língua Estrangeira. Mesmo que não esteja entre os 5 finalistas, vale a pena conferir. O roteiro baseou-se em dois livros escritos pelo condecorado norueguês. Fica aqui mais uma dica minha de bom entretenimento.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

MAGIC MIKE


                                                                                                               

                                                                                              MAGIC MIKE

                                                                                                               (MAGIC MIKE)
 
                                                                                      Este filme lançado em 2012, dirigido pelo veterano Steven Soderbergh (Traffic, Sexo, Mentiras e VideoTape , Onze homens e um segredo, Erin Brockovich, uma mulher de talento, etc.), conta a história de Mike (Channing Tatum), um operário charmoso e com muitos talentos, pois durante o dia ele trabalha numa construção, à noite em um clube para mulheres Xquisite, de propriedade de um ex-stripper Dallas, interpretado pelo ator Matthew McConaughey. Vendo potencial em um colega da construção Adam (Alex Pettyfer), ele o chama para ensinar tudo o que aprendeu sobre a arte da dança e da conquista das mulheres. Mike então conhece Brooke (Cody Horn), irmã do Adam, e passa a querer ter algo mais sério, porém ela é uma garota das antigas, e não aceita este tipo de vida. Com relação ao filme, sinceramente, esperava mais dele, principalmente pelo calibre do diretor e alguns atores. Atuação muito clichê de Channing Tatum, fraca performance de Alex Pettyfer, além de uma interpretação forçada de Matthew McConaughey. Esta produção da indústria cinematográfica  americana, a meu ver, só visou lucro e não teve nada de qualidade. Direção bem aquém do quilate de Steven Soderbergh, acredito que seja porque este diretor está se aposentando, sendo assim não tenha mais interesse em conquistar o público. Amigos cinéfilos, não recomendo esta fraca e decepcionante película.

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO


                                                                                                                     

 DIÁRIO DE UMA PAIXÃO
 (THE NOTEBOOK)
                                                              Este filme lançado em 2004, com direção de Nick Cassavetes, começa sua história durante as férias de verão de 1940, Allie(Rachel McAdams) e Noah(Ryan Gosling) se conhecem e começam a viver um grande romance. O casal, no entanto, é separado pela arrogância de Anne (Joan Allen), a mãe da moça. Ela não admite que sendo a filha rica e muito bem criada, se case com um operário local. Para acabar com o romance definitivamente, a mãe resolve que a família deixe imediatamente a mansão onde estão hospedados. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, é mais um fator decisivo para a separação do casal. Anos depois, quando Noah volta da guerra, não sabe que Allie está novamente em Seabrooke, a cidade onde se conheceram. Porém agora, Allie está noiva de Lon (James Marsden), um jovem e charmoso oficial que também serviu na 2ª grande guerra, muito rico, que pede sua mão e ela aceita. Este filme é baseado no romance de Nicholas Sparks, e os longas Um Amor para Recordar e Mensagem de Amor, também foram inspirados na obra do autor. O diretor Nick Cassavetes é filho de Gena Rowlands, que interpreta Allie na fase idosa.  O também ator veterano recém falecido James Garner interpreta Noah na fase idosa. Os atores Ryan Gosling e Rachel McAdams iniciaram um relacionamento durante as filmagens deste longa e permaneceram juntos por mais de três anos. Após essas curiosidades do filme, tenho a dizer amigos cinéfilos, trata-se de um filmaço, triste, denso, com uma linda história que nos mostra que o amor não tem barreiras de idade, situação financeira, e que existe sim, amor incondicional e verdadeiro, principalmente de um homem, que se anula e se afasta de todos para ficar ao lado de seu grande amor. Recomendo esta película aos que acreditam no amor  e também aos que querem assistir à um filme  brilhante, bem dirigido e com atuações excepcionais.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A GRANDE MENTIRA


                                                                                                                         

                                                                     A GRANDE MENTIRA

                                                                                                         (THE DEBT)
 
                                                                               Este filme lançado em 2010, também conhecido com o título inicial de  No Limite da Mentira, é dirigido por John Madden, trata-se de uma  refilmagem de uma obra recente, Ha-Hov, uma produção israelense de 2007, dirigida por Assaf Bernstein, ele próprio é um dos autores do roteiro original deste filme. Em 1965, três agentes novatos da Inteligência Israelense, a Mossad, Rachel (Jessica Chastain/ Helen Mirren), Stefan (Marton Csokas/Tom Wilkinson) e David( Sam Worthington/ Ciarán Hinds) são enviados à Berlim Oriental para capturar e transportar de volta à Israel um criminoso de guerra nazista Vogel (Jesper Christensen) para ser julgado pelos seus crimes. Com relação a ele, trata-se de um verdadeiro filme de espionagem, inteligente, que prende a atenção o tempo todo, e apresenta várias reviravoltas, uma trama muito bem montada e dirigida. Gostaria de salientar a interpretação brilhante da atriz inglesa Helen Mirren, dá um show seu personagem. Propositalmente não menciono mais sobre a história deste filme, para não estragar vocês de  assistirem esta película excepcional, pena que tal filme não passou nos cinemas brasileiros, sendo assim só está disponível para locação ou em TV paga. Amigos cinéfilos vale muito a pena ver este filme, grandioso em todos os sentidos.